240 pessoas doaram sangue durante campanha realizada pela Secretaria de Saúde e Hemoba

Quase 240 bolsas de sangue foram coletadas entre os dias 4 e 8 deste mês durante a campanha “O melhor presente é aquele que vem do coração”. A quantidade foi cerca de 20% menor do que o esperado – 300 bolsas, mesmo número da campanha realizada no ano passado.

 

Durante a semana foram realizados 339 cadastros – pessoas que se candidatam a doar. Entretanto, nos procedimentos iniciais, 101 pessoas foram consideradas inaptas. Estatisticamente, 20% das doações são descartadas depois da realização dos exames laboratoriais – é detectada alguma patologia infecciosa.

 

Os testes são feitos pela Fundação Hemoba. Quando apresentam problemas, explica a enfermeira Ana Verena Argolo, do Hemoba, o doador é avisado e são realizados novos exames. Apenas 43 pessoas se cadastraram como doadores de medula óssea.

 

Mas a quantidade de doações foi considerada satisfatória, pela Secretaria de Saúde e pelo Hemoba, que conjuntamente realizaram a campanha. As bolsas com os hemocomponentes reforçarão o estoque da instituição num período em que tradicionalmente a procura por este produto aumenta.

 

Afirmar que doar sangue salva vidas, diz a enfermeira Ana Verena Argolo, é muito mais do que uma frase de efeito. Em cada doação são coletados cerca de 450 ml, que são desdobrados em concentrados de hemácias e plaquetas e unidades de plasma e crioprecipitada, totalizando quase 800 bolsas de hemocomponentes.

“O fracionamento permite que o paciente receba apenas o componente sanguíneo que necessita para o seu tratamento”, explica a enfermeira. A renovação do estoque é necessária porque as plaquetas, por exemplo, tem vida útil de apenas cinco dias.

Para Carlos José da Silva, umas últimas pessoas que doaram sangue na campanha, o ato está relacionado ao desejo explícito de salvar vidas. “E, mais importante, sem saber quem vai receber o sangue. Gosto de poder ajudar”.

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