A minha falsa liberdade

01Estive ultimamente, fazendo uma análise no texto da nossa maravilhosa Carta Magna: a Constituição Federal do Brasil, e comecei a perceber como ela apresenta para nós, cidadãos brasileiros, uma Lei justa e aparentemente inquestionável.

 

Mas, gostaria de convida-los, para se possível observássemos com bastante calma, o seu artigo 5º, o qual trata diretamente dos nossos direitos e deveres. Segundo a própria Constituição, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

 

Neste simples texto, não é possível fazermos uma análise mais profunda; porem questionarei alguns desses direitos aparentemente garantidos pela mesma. Por exemplo: a nossa garantia de liberdade. Como posso dizer que sou livre, vivendo em um país, onde sou obrigado a votar? Nada contra tal prática, até gosto de uma política, assim como cerca de 90% da população brasileira também. Mas, vale ressaltar, que a partir do momento da obrigação de ir as urnas votar, acaba de ser violado o meu direito de liberdade.

 

Como podemos falar de liberdade, se vemos a nossa imprensa presa aos desejos dos poderosos, que manda e desmanda na mesma, levando ao povo brasileiro, as informações de interesses particulares, e usam da força dos seus poderes políticos e financeiros para punir os veículos de comunicação que tentam agir corretamente; que tenta ser imparcial nas informações apresentadas ao publico.

 

Não é possível se orgulhar desta tal liberdade, se quando no dirigimos aos nossos órgãos administradores, para reclamar de algo mal feito ou que deixaram sem fazer, somos tratados, como oposicionistas, encrenqueiros e nos tiram o nosso direito e temos muitas vezes que nos calarmos, pois em nossa cultura, temos como certo a ideia de que “pedra não briga com ovo” e desta forma só nos resta o lamento e a sensação de incapacidade, dentro de uma sociedade corrupta e “ditatorial”.

 

Porém, o pior de tudo é que a mesma anda disfarçada de democrática e que é fundamentada no bem coletivo, quando na verdade a individualidade impera de forma assustadora, tornando cada vez mais difícil o cumprimento do artigo 5º da nossa Constituição Federal.

 

Diante de tal situação, nós como cristãos ou simpatizantes deste seguimento religioso, devemos então, ter como base, o conceito bíblico de liberdade. Claro, não podemos jamais desrespeitar a Lei e a autoridade humana, legalmente constituída.

 

Entretanto, a base para que os primeiros cristão seguissem firmes em sua convicção, foi justamente a busca pela liberdade.
Estamos vivendo em uma semana decisiva nos pleitos municipais. Ao final dela, estaremos escolhendo ou ajudando a escolher, os governantes e legisladores, de nossos municípios, para os próximos quatro anos. Assim como nas cidades de grande porte, as médios e pequenas, também não foge à regra: tem alguém de olho no voto dos cristãos.

 

Para isso, fazem uso de argumentos falaciosos, fingem serem santos, mentem descaradamente, no intuito de obterem nosso voto no dia da eleição. Logico, que esta afirmação não abrangem a todos os candidatos. Ainda tem homens bons e com caráter cristão, de boa reputação social, religiosa e familiar, digno de um voto de confiança.

 

Mas aonde quero chegar, relacionando o termo liberdade, com o pleito municipal que se aproxima? Simples: o direito de escolha do meu voto. Nesta época, votos de membros serão negociados por líderes religiosos gananciosos, no intuito de se dar bem financeiramente e para isso são capazes de usarem até mesmo argumentos bíblicos, afim de ludibriarem o entendimento da igreja.

 

Em alguns casos, candidatos fingem-se de cristãos, infiltram-se no meio, com um discurso totalmente carismático, e quando alcançam seu objetivo: o voto, desaparecem ou simplesmente dão um até logo, pois voltarão na próxima eleição.

 

Entretanto, é justo nessa hora, que devemos averiguar todo histórico desse ou daquele candidato, não ficarmos presos aos ideais das lideranças da igreja, mas exercer a nossa liberdade de escolha.

 

Não podemos simplesmente tomar como base, a religião do candidato; mas sua postura social, a sua ética, sua base familiar e a sua capacidade de buscar através dos meios legais, melhorias para nossa cidade.

 
Que o Senhor Deus, através do seu Espírito Santo, possa nos ajudar, na escolha do melhor, para nos dirigir, durante os próximos quatro anos.

 

 
GOSPEL PRIME

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