A falta de cuidado dos familiares de parte dos pacientes assistidos no Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh), sobretudo idosos ou aqueles que apresentam as complicações da doença, como a cegueira ou a amputação de algum membro, retarda o sucesso no tratamento.
Atualmente mais de 4 mil pessoas estão cadastradas no Cadh, sendo que 90% delas têm mais de 60 anos. A presença do familiar, responsável ou cuidador durante o atendimento com o profissional de saúde poderá contribuir para que o paciente, em sua residência, siga as recomendações prescritas corretamente.
“A participação do acompanhante é fundamental para a evolução do tratamento. Ele vai ajudar o paciente a seguir as orientações nutricionais, ministrar as medicações na dosagem e no horário corretos, bem como poderá colaborar na aplicação de insulina”, assegura a assistente social do Cadh, Maria de Lourdes dos Santos.
De acordo com ela, há pacientes que se deslocam sozinhos de bairros distantes até a unidade de saúde. “Mantemos contado por telefone ou cartas tentando resgatar o compromisso da família, mas na próxima consulta eles retornam novamente sozinhos”, comenta a assistente social.
Como toda a regra tem exceção, a dona de casa Jacilene Nunes da Silva faz questão de ir com a mãe, a aposentada Maria de Lourdes Nunes, 67, para os atendimentos no Cadh. Diabética há mais de 15 anos, recentemente ela foi acometida por um AVC (Derrame Vascular Cerebral).
“Sabemos da necessidade de estarmos com ela nas consultas. Depois que sofreu um derrame, a nossa responsabilidade e cuidado aumentaram”, disse.
No Cadh, os pacientes recebem acompanhamento com nefrologista, nutricionista, endocrinologista, cardiologista, clínico geral, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta e enfermeiro. Eles são encaminhados para a unidade através de guia de referência. O Cadh funciona na rua Boticário Moncorvo, Centro.
As iinformações são da PMFS.
