Bispo Edir Macedo comenta críticas ao Templo de Salomão e diz que responsabilidade social é assunto do governo: “Por que jogar isso nas costas da Igreja?”

bispo-edir-macedoO bispo Edir Macedo voltou a comentar as críticas feitas à Igreja Universal por conta da construção do Templo de Salomão em São Paulo (SP) em um texto publicado em seu site.

 

O artigo se queixa da “parcialidade” da mídia, que sempre destaca os R$ 680 milhões gastos na construção do megatemplo, e também das opiniões que sugerem que este valor poderia alavancar projetos sociais relevantes.

 

“Textos do Uol, Estadão e Folha de São Paulo sempre utilizam o valor gasto na obra no título e chamada dos textos. Por quê? Para quem ler e já tenha (sic) uma tendência a não gostar da igreja veja o alto valor e já ligue isso aos seus pré-conceitos.

 

A pessoa às vezes nem lê a matéria, mas já vê a construção por um lado negativo, achando que o objetivo da instituição é algo ligado à ostentação e dinheiro. Não li todas as matérias, mas nas postagens delas nas redes sociais desses veículos, utilizando o que citei acima, não consigo ver nada além do que incentivo ao preconceito. Os comentários não têm fundamento lógico. É só achismo preconceituoso. Mas é de se esperar. Se vemos isso saindo de ‘profissionais’, pessoas estudadas e que têm o dever de apresentar informação verídica e imparcial, o que podemos esperar de pessoas sem esse comprometimento profissional com a verdade?”, queixa-se Edir Macedo no texto escrito com a colaboração de Rafaela Rizzo.
O líder da Universal ainda desqualificou a opinião de quem acredita que os milhões gastos na obra poderiam ser melhor utilizados em projetos sociais: “Se eu lhe dissesse que o dinheiro que você gasta comprando roupas caras, passeios, baladas, sua cerveja, maços de cigarro ou qualquer outra coisa que não fosse o básico para viver, deveria doar aos pobres, ajudar a construir uma escola ou hospital… O que você responderia? Uma das respostas poderia ser que não é obrigação sua. A responsabilidade disso é do Governo. Então por que jogar isso nas costas da Igreja?”, questionou

 

Na sequência, Macedo pondera sobre o assunto e lista as ações da Universal na área social, como os projetos Canaã, que cuida de crianças carentes no sertão baiano; Ler e Escrever, que alfabetiza adultos; Calebe, dedicado a idosos; Raabe, que orienta mulheres vítimas de violência; Tamar, que cuida de jovens gestantes; Força Jovem, voltada aos jovens frequentadores da denominação; Anjos da Noite, que oferece refeições e vestimentas a moradores de rua; e a evangelização em presídios.

 

O bispo ainda rebate as críticas de cunho teológico a respeito da construção do templo e de cunho legal, sobre a presença da presidente Dilma Rousseff na cerimônia de inauguração. Em sua conclusão, diz que “há outras questões que poderia citar, mas essas são as principais até o momento”, e que seu propósito com o megatemplo está além da compreensão de muitas pessoas: “Muito disso só compreende quem é capaz de entender o que é fé e o que é honrar a Deus. E, infelizmente, a maioria das pessoas não é capaz de enxergar isso”.

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