Bispo Edir Macedo volta a acenar à militância LGBT e diz que Jesus não condenou a homossexualidade

O bispo Edir Macedo voltou a manifestar simpatia com a agenda LGBT e declarou não se opor aos homossexuais e suas bandeiras, como o casamento gay. Essa postura passou a ser adotada há quase dois anos, depois de décadas expulsando espíritos malignos de pessoas que sentiam atração por outras do mesmo sexo e procuravam a Igreja Universal do Reino de Deus.

 

De acordo com informações do TV Foco, no programa Palavra Amiga da última quarta-feira, 12 de julho, Macedo voltou a falar que Jesus não se posicionou sobre a homossexualidade durante seu ministério, ignorando a passagem de Marcos 7:21, em que Jesus diz que “do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios”.

“No tempo de Jesus, já haviam homossexuais e que ele não disse nada e muito menos levantou uma bandeira contra o movimento”, disparou, dizendo que o confronto contra a militância LGBT é algo no qual ele não se envolve: “Nem Deus faria isso”.

 

“Há muitos crentes, pastores e igrejas levantando uma bandeira contra o movimento gay, contra o casamento homossexual, contra lésbicas, etc, etc, etc. Eu me pergunto: Jesus faria isso se estivesse vivendo no nosso tempo? Eu não creio que ele faria, porque no tempo dele já havia homossexuais, lésbicas e etc”, reiterou.

 

A afirmação é uma referência indireta a líderes pentecostais, como os pastores Marco Feliciano e Silas Malafaia, que têm enfatizado, nos últimos anos, a necessidade de combater a influência que os ativistas gays exercem sobre os legisladores, temendo censura.

 

Em seu discurso, Macedo ignora esse viés e faz um aceno aos homossexuais: “Nós da Igreja Universal do Reino de Deus, não impomos nada contra ninguém”.

 

Oscar gay

 

Em 2015, quando passou a omitir os anos em que “expulsava demônios” de pessoas homossexuais, e disse que eles “são criaturas que carecem conhecer o Evangelho”, e assim, eram aceitas em sua denominação, o bispo foi premiado com o “Oscar gay”, uma homenagem do movimento LGBT na Bahia.

 

“Há muitos crentes, pastores e igrejas levantando uma bandeira contra o movimento gay, contra o casamento de homossexuais. Eu pergunto: Jesus faria isso se estivesse vivendo no nosso tempo? Eu não creio que Ele faria. Porque no tempo d’Ele já havia homossexuais e Jesus não falou nada. Jesus não levantou uma bandeira, falando: ‘Olha, vocês têm que falar contra o homossexualismo, que é proibido, que não deve”, disse à época.

 

Diante disso, o Grupo Gay da Bahia (GGB) decidiu homenageá-lo como uma das pessoas “amigas” da comunidade LGBT. Além de Macedo, outras 37 pessoas receberam o “Oscar Gay 2015”, como por exemplo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e os jornalistas Galvão Bueno e Pedro Bial.

 

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