O vereador Edvaldo Lima (PP), no uso da tribuna na sessão ordinária desta segunda-feira (13), na Câmara Municipal de Feira de Santana, apresentou o resultado da reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara com o coordenador regional da Polícia Civil do Interior (Coorpin), delegado João Rodrigo Uzzum, ocorrida na semana passada.
Na qualidade de vice-presidente da Comissão, o vereador ressaltou que ouviu as explicações do delegado sobre o resultado das investigações em torno do desaparecimento da menina Gabrielly Gomes, que aconteceu há dois meses.
O edil destacou ainda que a reunião foi positiva, já que o delegado informou que as investigações estão em várias frentes, mas que infelizmente ainda não há nenhum posicionamento concreto para a família e a sociedade. “Ele deixou claro que os seus policiais estão investigando para trazer a Gabrielly para o seio de sua família”, relatou.
Em aparte, o vereador Cadmiel parabenizou a Comissão pela ação e lembrou que no dia da reunião foi o mesmo que a menina, sequestrada na cidade de Ipirá, foi encontrada. Então, houve a sensibilidade de esperar para o dia seguinte. “Na reunião pudemos ouvir as explicações do delegado”, afirmou.
Estavam presentes ainda na reunião os vereadores Luiz Augusto de Jesus – Lulinha (DEM), Cadmiel Pereira (PSC) e Ronaldo de Almeida Caribé – Ron do Povo (PTC). “O papel da Comissão é esse: trabalhar para trazer as informações necessárias para a população sobre o caso”, completou.
Relembre o fato
A menina desapareceu enquanto brincava na frente de casa, no bairro Gabriela, em Feira de Santana. Segundo a avó da criança, Maria da Glória Costa Gomes, uma testemunha relatou ter visto um carro rondando a região no dia do desaparecimento.
De acordo com ela, assim que a menina sumiu, ela e a filha, a mãe da criança, foram à delegacia registrar a ocorrência. Maria relatou que a neta sempre brincava na porta de casa com as amigas, mas que no dia do desaparecimento ela brincava sozinha. A menina morava com a avó desde os 2 anos.
Segundo Maria da Glória, a filha tem outros dois filhos e trabalha, por isso a neta fica com ela. Sobre as suspeitas do que teria ocorrido, Maria conta que não sabe o motivo pelo qual levaram a neta dela. Os pais de Gabrielly são separados, mas o pai é presente na rotina da criança e a guarda é compartilhada.
Portal Cidade Gospel, com informações da Ascom.