Correios anunciam greve para próxima semana

27784-2Trabalhadores que atuam nos Correios anunciaram na última quinta-feira (11), através do sindicato, que entrarão em greve a partir do dia 17 de setembro caso a empresa não entre em acordo com os trabalhadores do setor.

 

O representante do Comando Nacional de Negociação dos Trabalhadores dos Correios Aurimar de Carvalho, informou que no dia 26 de agosto a empresa apresentou em mesa de negociação uma proposta de reajuste salarial de 6,4%, em contrapartida aos 29% apresentado pela categoria. Além do aumento salarial os trabalhadores pedem vale alimentação de R$ 40, vale cesta de R$ 400, auxílio creche que incluam os funcionários homens e vale combustível.

 

Aurimar esclareceu que o sindicato também está denunciando as transferências arbitrárias que a empresa vem fazendo, as condições do plano de saúde utilizado pelos agentes e a privatização dos Correios. “Não somos contra o trabalhador terceirizado. Nós somos a favor até mesmo da incorporação deles na empresa. O que nós somos contra é a forma arbitrária que a empresa vem tratando os trabalhadores e o direito da população”, disse.

 

O sindicalista, que é diretor do Sindicato dos Correios de Minas Gerais, informou que está em Feira de Santana em apoio aos trabalhadores da região. Ele contou que o Sindicato dos Correios de Feira de Santana está sobre intervenção judicial da junta governativa pela 2º Vara do Trabalho e terá novas eleições o que os impede de estar atuando.

 

A última greve dos correios teve início no dia 31 de janeiro e término no dia 12 de fevereiro deste ano. A Bahia foi o estado com maior adesão, tendo 33% do efetivo parado.

 

BANCOS

 

Também na quinta (11) os bancários estiveram em reunião para encaminhar propostas para uma possível negociação com as empresas bancarias. A presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Sandra Freitas, informou que após esta reunião os bancários tentarão entrar em acordo com os Bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal. Entre outras reivindicações solicitam mais segurança e melhores condições de trabalho.

 

Caso as agências bancarias e as agências dos Correios entrem e greve, o cidadão feirense terá grandes dificuldades para receber e pagar seus títulos.

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