Cristãos se infiltram em parada gay para difundir o evangelho

2“Associação de Zumbis Gays Usuários de Maconha” não parece ser um nome apropriado para um grupo evangelístico, mas é. No Canadá, o ativista cristão Bill Whatcott reuniu meia dúzia de crentes e se infiltrou na Parada do Orgulho Gay em Toronto, semana passada.

 
Eles usavam roupas verdes que cobriam o corpo todo, além de carregarem “acessórios” com as cores do arco-íris. Entraram no evento distribuindo folhetos evangelísticos com um pacotinho que lembrava uma embalagem de camisinha. Segundo o grupo, conseguiram entregar todas as 3 mil cópias que levaram.

 
Visando espalhar a mensagem cristã para as pessoas no evento, eles não podiam se identificar como cristãos na hora de fazer o registro. Pagaram a taxa de inscrição no valor de US$ 100 e decidiram usar o nome mais absurdo que podiam imaginar. Cercado de homens e mulheres nus ou seminus, as malhas verdes chamavam a atenção. Eles receberam muitos pedidos de selfies, que foram postados no blog do grupo.

 
Em uma entrevista ao Life Site News, Whatcott explicou que o objetivo era fazer uma evangelização criativa. “Se você tentar dar a eles um folheto evangélico, te ofendem, rasgam em pedacinho e jogam na sua cara. Mas ofereça qualquer coisa bizarra que se pareça com um preservativo, e todos vão querer. Foram três mil em 20 minutos”, relata.

 
Na parte da frente, o panfleto lista as doenças que podem ser contraídas como resultado de relações homossexuais. A informação é acompanhada por imagens de verrugas anais, AIDS e outras doenças. O outro lado do panfleto oferece aos leitores uma maneira de abandonar o estilo de vida homossexual. Trata-se de uma explicação sobre o plano de Deus para o casamento. Apresenta também o plano de salvação para todas as pessoas.

 
Demorou algum tempo para que os demais participantes percebessem quem eles eram e os mandasse embora. Um grupo ativista acusou Whatcott de espalhar uma mensagem de intolerância aos participantes da Parada Gay. Para ele isso não é novidade. Em 2013, havia sido condenado pela Suprema Corte do Canadá a pagar uma multa por divulgar “discurso de ódio”.

 
Na ocasião, ele simplesmente distribuiu material com versículos bíblicos que condenam a homossexualidade. O ativista defende-se, lembrando que lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) precisam ser informados sobre as consequências médicas de seu estilo de vida. Por isso, os folhetos este ano também traziam fatos médicos.

 
GOSPEL PRIME

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