Deputado da bancada evangélica sugere a criação da “bolsa ex-gay”

deputado-sostenes-cavalcanteO pastor e deputado federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) anunciou que vai propor um projeto de lei que crie a “Bolsa Ex-gay”, para prestar auxílio a pessoas que enfrentem dificuldades para tocar sua vida após deixar a homossexualidade.

 

O anúncio foi feito na última quarta-feira, 24 de junho, durante a audiência pública organizada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) na Câmara dos Deputados para ouvir o relato de pessoas que se dizem vítimas de preconceito por terem abandonado a prática homossexual.

 

A ideia de Cavalcante (foto), que é integrante da bancada evangélica, surgiu logo após a discussão sobre a resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe os profissionais da área de prestarem auxílio a pessoas que busquem orientação para abandonar a homossexualidade.

 

“Eu questionei porque o prefeito de São Paulo fez o ‘bolsa-crack’. Eu questionei porque ele fez o ‘bolsa-prostituta’. Mas hoje eu entendo, pelo testemunho de vossas senhorias. E esse parlamentar, a partir de hoje, no mais breve curto espaço de tempo vai protocolizar junto à Câmara dos Deputados um projeto – pela dor de vocês e de milhares que não tiveram a mesma coragem de vir aqui botar a cara – de ‘bolsa ex-gay’. Eu vou fazer isso por respeitar a dor de vossas senhorias”, disse Cavalcante, dirigindo-se aos convidados para a audiência.

 

O apóstolo e deputado federal Ezequiel Teixeira (SD-RJ) questionou a isenção da resolução do CFP: “Quem é que fez essa decisão? Quem compõe essa comissão? Isso não é democracia”, criticou o parlamentar, segundo informações do portal Uol.

 

Na ocasião, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), autor do requerimento que possibilitou a audiência, comentou o tema da homossexualidade e reafirmou sua postura sobre o assunto, classificando a prática como resultado de uma influência social: “Essa audiência traz fôlego aos pais que não sabem mais o que fazer, quando a homossexualidade se tornou um modismo”, frisou Feliciano, afirmando que se uma pessoa pode ser gay, também “existe o caminho inverso”.

 

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