Os vereadores Edvaldo Lima e Robeci da Vassoura venceram com folga a prévia realizada na noite desta segunda-feira (14) pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Feira de Santana – Adefs – para escolher aqueles que vão representar oficialmente a Igreja nas eleições municipais de outubro deste ano e vão brigar para permanecerem ocupando a vaga de vereador na Câmara Municipal.
O pleito interno seguiu o modus operandi de uma eleição normal, mas do século passado, com cédulas ainda de papel. Na chapa havia seis nomes dispostos aleatoriamente e cada membro do corpo de oficiais tinha direito a escolher dois nomes secretamente em cabines individuais.
Apesar do grande número dos presentes, a prévia, coordenada pelo presidente da Adefs – Pastor Joeser Cruz Santana – e demais membro da diretoria da igreja, foi ordeira e não teve tumulto por parte daqueles que estavam diretamente envolvidos na disputa. No entanto, notava-se no recinto uma grande movimentação de assessores que lutavam para convencer os companheiros daquele que se pretendia ser o melhor nome para representar a Assembleia de Deus.
A prévia em números
Seis candidatos, todos membros da instituição, colocaram seus nomes à disposição para disputar as duas vagas. Mas, no páreo, Edvaldo Lima e Robeci da Vassoura levaram a melhor e desbancaram os demais. Dos 387 votos computados pelos coordenadores do pleito eleitoral, Edvaldo levou a maior parte (obteve 39,28% dos votos válidos), em seguida Robeci (26,61%).
Uma diferença de 49 votos separa o primeiro do segundo. Kadmiel Mascarenhas obteve 15,5% dos votos válidos enquanto Sargento Joel obteve 8,27%. Os menos votados foram Marcos Gonçalves, que alcançou 5,69% dos votos e João Jorge que ficou com 4,65%.
Tanto Edvaldo quanto Robeci contam, agora, com a força da maior igreja evangélica de Feira de Santana (cerca de 15 mil eleitores) para serem reeleitos e continuarem no exercício da vereança. Cabe aos dois fazerem direito as tarefas de casa e não titubearem na escolha daqueles que vão lhes assessorar nas estratégias de marketing político durante sua peregrinação eleitoral tanto em “Jerusalém”, quanto fora dela.
O Professor Repórter teve acesso, com exclusividade, ao auditório Severino Soares, onde ocorreu a votação, mas não teve autorização para divulgar fotos do evento.
Folha do Estado