Edvaldo Lima critica administração do MAP e diz que vai acionar MP contra o governo

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Afirmando que seus pronunciamentos são feitos “com os pés no chão”, o vereador Edvaldo Lima (PP) denunciou a cobrança de taxa aos comerciantes do Mercado de Arte Popular (MAP), que foi reformado recentemente, para usar o sanitário, caso não tenham uma carteira emitida pela entidade que administra o espaço. Ele cobrou posição do líder do Governo Municipal, vereador José Carneiro (PSDB) e informou ainda que a segurança do local foi suspensa.

 
“É de doer na alma”, lamentou Edvaldo Lima, ao falar do tratamento dispensado aos permissionários, que segundo ele terão que pagar a ocupação dos boxes por meio de boleto bancário a partir do próximo mês, com ameaça de inclusão do nome nos órgãos de proteção ao crédito e até protesto de título. Sobre o sanitário, ele assegurou que a cobrança é indevida e sugeriu que a situação seja revista pelo governo.

 
Edvaldo Lima disse que, se necessário, irá ao Ministério Público. “Os comerciantes compraram os boxes há 30, 40 anos e agora tem um novo contrato. “Tudo isso é perseguição do secretário Antônio Carlos Borges Júnior, que não tem competência para continuar no cargo”, disse o vereador, alertando que os comerciantes estão sendo proibidos de transferir os espaços a terceiros. ”O comércio é deles, apenas o solo é que tem a permissão do governo”, frisou.
Instigado por Edvaldo, o líder governista esclareceu que a administração do MAP é responsabilidade da Associação dos Comerciantes e não da Prefeitura. Em defesa do secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, José Carneiro disse que Feira de Santana conhece a idoneidade de Antônio Carlos Borges Júnior e destacou que o vereador não tem competência para pedir demissão de secretário municipal.

 
Ascom

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