Em duelo sem gols, Leão fica no empate com a Chapecoense no Barradão

63559-2Terminou sem vencedor o duelo entre Vitória e Chapecoense, disputado na tarde desse domingo (17), no Barradão. Em partida equilibrada, as duas equipes se alternaram nos momentos de maior ofensividade no primeiro tempo, mas fizeram uma segunda etapa menos dinâmica e o jogo da 15ª rodada acabou com placar zerado. O resultado não foi bom negócio para nenhum dos times, que continuaram próximos da ameaça da zona do rebaixamento.

 

Mesmo somando um ponto, o Vitória desceu uma colocação na tabela e em 16º, com 15 pontos, encostou no Z-4, podendo ainda ingressar no indesejado grupo até o fim da rodada. Logo abaixo do Leão vem o Bahia, com 14 pontos e a primeira posição na zona da degola. A Chapecoense se deu melhor com o empate, foi a 16 pontos e ganhou uma posição, parando em 12º.

 

Na próxima rodada o Vitória tem mais um confronto com rival que também figura na parte de baixo da tabela. Na quarta-feira (20), o Rubro-negro vai até o Couto Pereira e encara o Coritiba, em jogo com início marcado para as 21h. A Chapecoense jogará em casa e recebe o Fluminense, na Arena Condá, também na quarta-feira, a partir das 22h.

 

O jogo – Começo de duelo sem grande destaque para nenhum dos lados e equilíbrio.A Chapecoense marcava no campo de ataque e dificultava a saída de bola do Vitória. Os visitantes foram os primeiros a oferecer perigo. No lance aos nove minutos, Bruno Rangel recebeu de Abuda, mandou o chute frontal da intermediária e Wilson segurou sem maiores problemas. O Vitória forçou o avanço e aos poucos passou a jogar com mais presença ofensiva no campo da Chapecoense, mas ainda com dificuldades para conseguir a infiltração.

 

Fazendo uso da velocidade, a Chape seguia mais objetiva nos botes e arrancava melhores finalizações que o Rubro-negro. Aos 18 minutos, a bola sobrou para Zezinho, ele avançou pela esquerda da área, chutou cruzado e manda por cima do gol do Vitória. Pouco depois, aos 22′, Bruno Rangel mandou o passe rápido para Dedé, ele invadiu a área e chutou com perigo ao lado do gol do Leão. Chegando bem no ataque, a Chape confirmou o melhor momento no jogo e voltou a assustar aos 33 minutos. Na roubada, Camilo chegou na entrada da área, mandou o chute rasteiro, mas Wilson segura.
Mais perto do final da primeira etapa o Vitória mais uma vez conseguiu reconduzir o jogo para o equilíbrio ao também mostrar serviço na área da Chapecoense, mas apesar de algumas finalizações, a maioria dos chutes não levou maior perigo e o placar permaneceu zerado até o intervalo.

 

O tempo virou no Barradão e a etapa final do duelo começou sob chuva. No gramado molhado, os donos da casa se adiantaram em assustar o gol do adversário com um lance de bola parada. Logo aos dois minutos, Ayrton bateu colocado na cobrança de falta da frente da área e quase acertou o canto do gol de Danilo. Pelo visto, a chuva que não durou muito tempo acabou deixando o jogo frio. Faltava dinâmica e qualidade no passe nos dois lados e a partida entrou no momento de baixa produtividade.

 

Confirmando o segundo tempo com rotação bem abaixo da primeira etapa, o primeiro lance de maior perigo só saiu aos 30 minutos, a favor da Chapecoense. Abuda mandou a bomba no chute de fora da área e Wilson espalmou bem para o lado. Mais perto dos minutos finais, o Vitória tirou o volante José Wellison e colocou William Henrique, na tentativa de decidir a disputa nos últimos instantes, mas nem assim teve força para tirar o placar do zero antes do apito final.

 

Vitória 0 x 0 Chapecoense – 15ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014
Data: 17/8/2014, 16h
Local: Barradão, em Salvador
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto (SE) e Carlos Henrique Selbach (RS)
Vitória: Wilson; Ayrton, Kadu, Roger Carvalho e Euller; Adriano, José Welison (William Henrique), Cáceres e Marcinho (Marcos Júnior); Caio e Dinei (Guilhermo Beltran). Técnico – Jorginho
Chapecoense: Danilo, Fabiano (Grole), Jailton, Enrique Meza (Diones) e Ednei; Wanderson, Abuda, Zezinho, Dedé e Camilo (Thiago Luiz); Bruno Rangel. Técnico – Celso Rodrigues.

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