Em janeiro, dobra quantidade de casas fechadas para agentes de endemias

Em janeiro, devido ao veraneio, a quantidade de imóveis fechados em Feira de Santana praticamente dobra. Em períodos normais, este número, de acordo com a coordenação de Endemias, chega a sete mil. Este aumento dificulta a prevenção e combate ao aedes aegypti.

 

O mosquito transmite a dengue, chikungunya e zika. O problema é que justamente neste período do ano são esperadas chuvas fortes na região. E o aumento no impedimento do acesso dos agentes de endemias aos imóveis aumenta o risco de reprodução do inseto.

 

E a água acumulada nos recipientes – grandes ou pequenos, servem como locais para que os insetos depositem seus ovos que podem esperar mais de um ano para que no primeiro contato com água iniciam o processo de maturação, gerando novos mosquitos.

 

O problema ganha grandes proporções porque os agentes constatam que 80% dos focos estão dentro das casas. “Daí a importância da entrada dos agentes de endemias nestes locais, porque previnem e combatem o problema”, diz o coordenador de Endemias, Edilson Matos.

 

Os agentes orientam que antes de viajar, os moradores da casa devem fazer uma varredura no quintal e nos cômodos à procura de objetos que podem acumular água. A iniciativa dificulta a reprodução dos insetos.

 

Outra iniciativa que gera resultados positivos é deixar as chaves com vizinhos ou familiares da confiança. “Isto facilita muito o trabalho dos agentes, que neste período aumenta consideravelmente”, diz Edilson Matos.

 

 

Secom

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