Em resposta a Obama, pastor Franklin Graham diz que causa da violência nos EUA é o pecado

cO pastor Franklin Graham, ferrenho opositor de Barack Obama, rebateu as propostas do presidente dos Estados Unidos para endurecer o acesso à compra de armas de fogo, afirmando que a violência é fruto do pecado.

 

A afirmação de Graham foi feita em resposta ao discurso de Obama na última terça-feira, 06 de janeiro, quando o presidente parafraseou Jesus ao anunciar as medidas executivas complementares à atual legislação, e chorou ao lembrar do caso de uma vítima de um tiroteio deliberado no estado do Tennessee em dezembro passado.

 

Segundo o pastor, Obama está equivocado em criar medidas que dificultem o acesso dos norte-americanos às armas: “Sr. presidente, você está procurando no lugar errado, quando se trata das causas da violência armada. Suas ações executivas não farão nada para mudar esse problema terrível. Você pode recolher todas as armas dos Estados Unidos e colocá-las em uma pilha no shopping, em Washington DC. Essas armas vão ficar lá e acabarão enferrujando, se deteriorando […] Nenhuma arma vai rastejar para fora da pilha e atirar em ninguém”, escreveu Graham em sua página no Facebook.

 

Sugerindo que a violência continuaria mesmo sem armas de fogo, o Franklin Graham destacou que a raiz do problema é a má intenção inerente ao pecado: “Um coração humano cheio de maldade vai pegar qualquer arma, carregá-la e em seguida, puxar o gatilho […] O problema que temos neste país é o pecado. Temos um governo que tirou Deus da sociedade. Os nossos Pais Fundadores certamente não tinham a intenção que isso acontecesse”, afirmou, fazendo referência aos líderes americanos que fundaram o país após lutar pela independência da Inglaterra.

 

Franklin, que é filho do evangelista Billy Graham, destacou que a violência vem sendo “glorificada por Hollywood”, e que a mídia – como emissoras de TV e produtoras de videogames – a estimulam em seus programas e produtos.

 

“É preciso que haja uma legislação para coibir isso. Eu proponho começarmos com um pesado imposto sobre os fabricantes de qualquer filme ou jogo que represente a violência graficamente. Se filmes e jogos violentos fossem retirados das prateleiras, eu acredito que nós veríamos uma queda dramática da violência armada ao longo dos próximos anos”, propôs.

 

Em sua conclusão, o pastor destacou que “as pessoas viraram as costas a Deus, e por isso a violência e derramamento de sangue tem continuado”.

 

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