Em vídeo, Malafaia nega ligação com corrupção e diz que netas choraram com presença de policiais em sua casa

4ae6ff6c-32ce-44d7-a8b5-39f4e7bb7356O pastor Silas Malafaia gravou um vídeo comentando o mandado de condução coercitiva para que ele comparecesse à Superintendência da Polícia Federal e prestasse depoimento sobre as investigações da Operação Timóteo.

 

“Eu estou indignado […] dessa história de condução coercitiva. Polícia Federal na minha casa, minhas netas chorando… Eu não quero falar sobre isso, não, porque estou aqui em São Paulo. A minha indignação [é] de tentar me envolver com canalha, corrupto, bandido e ladrão”, desabafou.

 

No vídeo, o pastor dá a entender que a PF chegou até ele por conta de um cheque que foi entregue a ele há três anos, a título de oferta pessoal, e que ele depositou em sua conta conjunta com a pastora Elizete Malafaia, sua esposa. Aparentemente, o dinheiro teria origem no esquema de desvio de royalties das empresas de exploração de minério.

 

“Deixa eu dizer para vocês: em 2013, eu recebi a visita, no meu escritório, do meu amigo, pastor Michael Aboud, da Igreja Embaixada do Reino, em Balneário Camboriú (SC). Ele levou um membro dele, um tal de Jader, que queria me dar uma oferta pessoal. R$ 100 mil. Depositei na minha conta e declarei. Na conta minha e da minha esposa, conta conjunta que eu tenho com ela. Está declarado”, afirmou.

 

Sobre a condução coercitiva, Malafaia afirmou considerar desnecessária: “Aí eu pergunto a vocês: é necessário isso? Porque eu não recebi uma intimação para prestar um depoimento? Condução coercitiva como se eu fosse bandido e tivesse envolvido nisso [desvio de royalties]? Se tivessem dois, três, quatro, cinco, dez cheques na minha conta dava pra se desconfiar. Um cheque, que eu recebo de oferta, como recebo de inúmeras pessoas, deposito na minha conta, declaro e pago Imposto de Renda, e agora estou sendo achincalhado na mídia”, disse, aos berros.

 

Para o pastor, trata-se de retaliação por conta de sua postura a favor de uma mudança na lei de abuso de autoridade: “Eu sei por quê. Porque eu tenho batido forte com a questão de abuso de autoridade. Nós estamos em um Estado policialesco, onde a reputação de um cidadão é jogada na lama. Olha o que a imprensa está dizendo, como se eu tivesse envolvido com esses corruptos. Eu não aceito isso”.

 

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