Emissoras pedem manutenção da TV Brasil: ‘Seria duro ataque à liberdade de imprensa’

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Emissoras públicas estaduais de Televisão que compõem a Rede Nacional de Comunicação Pública manifestaram, em Brasília, apoio à continuidade da operação da TV Brasil. A companhia faz parte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que inclui a TV Brasil Internacional, a NBR, oito emissoras de rádio e uma agência de notícias, e foi inaugurada em 2007 com a missão de avançar na concretização dos artigos da Constituição relativos à comunicação.

 

Para as emissoras públicas, a TV Brasil é “fundamental para o cumprimento do princípio de complementariedade de sistemas de televisão definido pela Constituição Federal”. “A ameaça de suspensão das atividades da TV Brasil é gravíssima. Configuraria um duro ataque à liberdade de imprensa e de expressão e uma violação a um dos direitos humanos fundamentais reconhecidos pelas Nações Unidas”, defendem.

 

As companhias avaliam que a sociedade brasileira enxerga melhor a diversidade de temas, personagens, realidades e culturas regionais, “o que demarca com clareza os diferentes papéis da TV pública e da TV comercial”. Além disso, outras emissoras públicas também seriam afetadas.

 

“A hipótese de descontinuidade da TV Brasil prejudicaria diretamente toda estrutura de comunicação pública no país, na medida em que boa parte da programação das emissoras regionais provém dela. Na prática, a rede pública de televisão é o único meio de circulação de informação gratuita qualificada sobre fatos ocorridos para além do eixo Rio-São Paulo, onde se concentram as grandes redes de TV comerciais”, criticam. A nota é assinada por emissoras como a TVE Bahia, a Rede Minas e as TVs Aldeia (Acre), Antares (Piauí), Aperipê (Sergipe) e Ceará.

 

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