Hipersensibilidade: uso de ‘tecnologias’ pode causar náuseas e dores

unnamed (1) A chamada hipersensibilidade eletromagnética é um problema real, pouco conhecido e que divide especialistas. Os portadores do problema não conseguem ficar perto de aparelhos que emitam ondas eletromagnéticas. Quando expostos à eletricidade, sentem reações na pele, zumbido, vertigem, falta de ar e queimação. Dores de cabeça, perda de memória e fadiga são outros sintomas.

 

Em uma matéria do site ‘O Dia’ sobre o assunto, Álvaro Augusto de Salles, engenheiro do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, defende a existência da hipersensibilidade. Ele explica que os portadores da doença têm a capacidade de perceber quando estão em campos eletromagnéticos — como áreas com wi-fi. Alterações no organismo, como as que fazem surgir problemas no sistema nervoso, seriam a explicação para os sintomas que dos pacientes.

 

Mas, para o especialista, há um benefício no transtorno. Ele explica que essas pessoas já sentem desde o início os efeitos das ondas, não toleram boa parte da tecnologia e, com isso, mudam de ambiente antes de desenvolverem males ainda mais graves. “A exposição prolongada a celular e wi-fi, por exemplo, pode trazer câncer e problemas de fertilidade”, alerta.

 

A Organização Mundial de Saúde não reconhece a oficialmente a hipersensibilidade como doença, assim como alguns neurologistas.

 

Origem psicológica

 

Segundo Álvaro, é pequena a porcentagem de casos de origem ‘psicológica’. Para ele, as pessoas podem nascer com a hipersensibilidade ou desenvolvê-la ao longo da vida.

 

“Os pacientes não conseguem ficar com o celular. Também sentem-se mal se morarem perto de estações base de celular”, aponta, acrescentando que, na Europa, há sistema de blindagem da casa de hipersensíveis que moram em locais ‘de risco’.

 

Verdade Gospel.

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