Igrejas da China são forçadas a entregar seus dízimos e ofertas para o Partido Comunista

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O Partido Comunista do litoral na província de Zhejiang (China) está forçando as igrejas cristãs a entregarem todos os seus dízimos e doações a funcionários do governo, segundo relatórios da missão internacional ‘China Aid’.

 
Muitas dessas mesmas igrejas tiveram recentemente, as cruzes de seus templos removidas à força e agora estão sendo forçadas a exibir a bandeira comunista no lugar dos símbolos e objetos removidos.

 
A ‘China Aid’ – que tem se empenhado em relatar a crescente perseguição contra as igrejas chinesas nos últimos anos – disse que as ordens do governo são parte de um movimento para reprimir os cristãos com a imposição de regulamentos abusivos.

 
O grupo de vigilâncida da perseguição religiosa explicou em seu relatório final na semana passada que o governo comunista tem forçado templos a implementarem seu plano de “cinco transformações” para refletir os desejos do Partido Comunista.

 
As igrejas de Pingyang, Wenzhou (China) também foram informadas de que eles devem entregar todo o seu dinheiro – recebido por meio de dízimos e ofertas – para funcionários do Estado.

 
Um cristão local que não foi identificado disse que as autoridades do governo estão interferindo em assuntos da Igreja, gerenciando as doações que as comunidades cristãs recebem e assumindo projetos de grande escala.

 
“Temos que obter a permissão deles (do governo) se quisermos comprar equipamentos ou decorar a igreja. Vamos ter que pedir permissão para quaisquer outras despesas superem alguns milhares de yuan (300 dólares)”, disse a fonte.

 
Além disso, funcionários do governo vêm exigindo falar às congregações durante os cultos e exigindo que tenham espaço nos conselhos de diretoria das igrejas.

 
O governo chinês tem se empenhado nos últimos dois anos para a promoção de uma forte “campanha” de remoção de cruzes de igrejas e demolição de templos, a qual já está em curso. Milhares de cruzes já foram demolidas, com a finalidade de forçar as igrejas a cumprirem os “códigos de segurança”, impostos a estes edifícios.

 
Centenas de pastores, advogados de direitos humanos e membros de igrejas cristãs foram presos – e alguns até mortos – por protestar contra a campanha. Eles acusam o governo de tentar suprimir o crescimento do cristianismo no país.

 
Alguns defensores dos direitos humanos que foram liberos da prisão falaram sobre os abusos que sofreram nas mãos de autoridades chinesas. É o caso de Gao Zhisheng, de 52 anos de idade, que revelou em um livro de memórias, lançado no início de junho, que foi a sua fé cristã que lhe deu a forças para sobreviver.

 
Zhisheng, que passou quase três anos em confinamento solitário por se opor a vários abusos contra os direitos humanos por parte do governo chinês, explicou em seu livro de memórias que foi “sua fé cristã e sua esperança inabalável que o sustentaram durante esse período de isolamento”.

 
GUIAME

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