Infectologista diz que “mortes por dengue é consequência de um erro”

02O manejo adequado para casos de dengue e chikungunya foi assunto debatido pelo infectologista Rivaldo Venâncio Cunha, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), na tarde desta terça-feira, 6, no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Participaram técnicos da Vigilância Epidemiológica.

 

Com experiência acumulada em mais de 30 anos de profissão, o médico do Mato Grosso do Sul, o infectologista e pesquisador afirmou que “a dengue é um problema existente no país há mais de 30 anos”. Ainda assim, acrescenta ele, “as pessoas continuam morrendo por dengue, quando isso poderia ser evitado”.

 

De acordo com o infectologista, a quase totalidade das mortes por dengue é consequência de um erro. Os três principais citados por ele foram: “O doente subestimou a gravidade da doença; o doente procurou atendimento, mas não teve acesso à rede de atenção e o doente procurou o atendimento, teve acesso à rede de atenção, mas a gravidade do quadro clínico não foi percebido pelos profissionais”.

 

Redução de casos

 

Embora o número de notificações das doenças relacionadas ao mosquito aedes aegypti – dengue, zika e chikungunya, tenha sofrido uma redução, é 7,5 vezes menor do que o mesmo período do ano passado, as autoridades do setor afirmam que os cuidados com a prevenção devem ser mantidos.

 

De acordo com a enfermeira referência da Vigilância Epidemiológica, Maricélia Maia, as condições climáticas favorecem a reprodução do aedes. “Com a proximidade do verão, a população deve redobrar os cuidados. Assim, como os profissionais de saúde devem ficar atentos para os sinais e sintomas das doenças”. O paciente deve ser mantido hidratado.

 

Secom

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