Irã e Estado Islâmico ameaçam aniquilar Israel “em breve”

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Ahmad Karimpour, um dos principais conselheiros da Guarda Revolucionária Iraniana, anunciou
publicamente que o exército do Irã teria a capacidade destruir Israel “muito rapidamente”, se assim
desejasse. Para isso, bastava uma ordem do seu líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, que comanda a
elite da Guarda, conhecida como Força al-Quds.

 
“Com nossas habilidades e os equipamentos à nossa disposição, arrasaremos o regime sionista em menos de
oito minutos”, disse Karimpour à agência de notícias Fars. No início de maio, o governo do Irã testou
com sucesso um míssil balístico de médio alcance que poderia facilmente chegar até Israel.

 
Com autonomia para percorrer 2.000 quilômetros, a precisão para o alvo é cerca de oito metros. Para o
brigadeiro-general Ali Abdollahi, em termos militares isso significa que a nova arma tem “erro zero”.
Apesar do acordo nuclear assinado no ano passado com as potências mundiais, o Irã continua fazendo
testes com mísseis balísticos, alegando que não violam a resolução do Conselho de Segurança das Nações
Unidas.

 

Embora esse mesmo tipo de ameaça fora feito anteriormente, as imagens de mísseis iranianos pintados com
as palavras “Israel deve ser varrido da terra” divulgadas recentemente.

 

Invasão pelo Estado Islâmico

 
O Irã falar em ataques tem sido uma constante, mas a comunidade internacional parece ignorar que essas
ameaças ocorrem ao mesmo tempo que foi divulgada um material produzido pelo Estado Islâmico com novas
ameaças a Israel.

 

Semana passada, o jornal The Jerusalem Post publicou a tradução do boletim que circulou tanto impresso
quanto na internet. No texto, os líderes do grupo extremista muçulmano “rejeita a ordem internacional
“, e anunciam que a guerra contra os seus inimigos “fará com que aqueles que Allah determinou em sua
jihad submetam-se às regras do Islã”.

 
Lembra também que o Sheik Abu Mus’ab al-Zarqawi, já os ensinou: “Aqueles que estão lutando no Iraque,
estão sempre com os seus olhos sobre Jerusalém”.

 
O material afirma que o EI tem todas as condições de atacar Israel em breve, uma vez que está mais
perto das fronteiras. Trata-se de uma referindo-se às montanhas de Golan, norte de Israel, distando
cerca de 15 km de onde há acampamentos dos jihadistas. Também há menção aos combates no Sinai, ao sul
de Israel, de onde já fizeram ofensivas contra o Estado Judeu.

 
O EI reclama dos ataques de drones contra eles, atribuídos aos “cruzados” aliados aos sionistas. Uma
referência aos países que fazem parte da coalização internacional liderada pelos EUA. Termina afirmando
que “Com a permissão de Alá eles [judeus] serão dominados, para , em seguida, serem levados ao
inferno”.

 
GOSPEL PRIME

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