Magno Malta pede união dos líderes cristãos nas eleições em prol de valores comuns

O Senador Magno Malta, uma das vozes cristãs mais ativas no cenário político brasileiro, conhecido por atuar em defesa de pautas relacionadas à família, drogas e liberdade religiosa na bancada evangélica do Congresso, concedeu uma entrevista onde pediu a união dos lideres cristãos nas eleições desse ano, dizendo que religião e política “não se separa”.

 

Malta explicou que nos últimos 14 anos os valores cristãos no Brasil foram profundamente prejudicados nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma, e que por isso a união dos cristãos, mesmo de segmentos diferentes, é necessária para consertar a “bandalheira que fizeram esses ‘esquerdopatas’”.

 

“Se nós somos um país cristão, e entendemos que todos os valores de uma sociedade começam com a família, então, numa eleição de dois [senadores], se não aproveitarmos esse momento que é tão propício… Nós temos condições de fazer isso. Eu tenho dado o meu esforço”, disse ele.

 

Religião e política “não se separa”
Magno Malta também falou de como lida com a questão do Estado laico, já que para ele não é possível separar a religião da política. Para o Senador, o político não deixa de representar seus valores, mesmo quando eles não são religiosos, mas sim ideológicos.

 

“Não se separa um homem de suas convicções”, disse ele, citando como exemplos às últimas decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal:

 

“O [ministro] Toffoli [do STF] soltou o José Dirceu por quê? Porque ele foi para dentro do Supremo com as convicções dele. E esse juiz que soltou o Lula? Ele foi para lá com as convicções ideológicas dele. Nunca se separou delas. Por que eu preciso me separar da minha confissão de fé? Eu sou movido a isso”, disse.

 

Malta pediu que divergências doutrinárias sejam colocadas de lado por causas comuns, como a família, considerando que esse ano teremos uma grande oportunidade.

 

“É muito importante nesse momento, em que os valores de família foram duramente atacados durante 14 anos, que os pastores, sim, que os padres, sim, que qualquer líder religioso que tem as pessoas consigo sejam muito mais importantes do que foram nesse processo”, disse ele, segundo o Diário do Nordeste.

 

 

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