Magno Malta processa padre após ser chamado de ‘bandido’ em missa

Um padre de Boa Esperança, no Norte do Espírito Santo, foi processado pelo senador Magno Malta, por injúria, calúnia e difamação. O parlamentar alega que o padre o chamou de “bandido da religião da riqueza e da prosperidade”, durante uma missa na cidade, em julho de 2017.

 

Nesta quinta-feira (15), no entanto, o senador protocolou uma petição de perdão, em que pede que seja extinta a punibilidade do padre e afirma que não tem mais interesse em dar seguimento ao processo.

 

O padre Romário Hastenreiter contou que fazia críticas à Reforma Trabalhista e usou a expressão “bandidos e traidores da democracia” para se referir aos três senadores que votaram à favor da nova lei.

“Eu acho que peguei até leve, porque, diante do crime e da violência contra o trabalhador, foi pouco”, declarou.

 

Na queixa-crime feita pelo senador, ele requer a indenização pelos prejuízos sofridos, no valor de R$ 37.480,00. Ele afirma que a quantia será doada a uma instituição de ação social do estado.

 

“Ele pede uma indenização de R$ 37 mil e pouco. Eu não vou onerar a Diocese nem a paróquia com esse custo. E eu não tenho esse dinheiro. Qual a outra opção? Prisão? Então, que me prenda”, falou o padre Romário.

 

O padre disse ainda que não pretende aceitar a petição de perdão do parlamentar. “A princípio, recebi uma intimação para ir ao fórum, assim como ele, para esclarecer os fatos”, afirmou.

 

Senador
O senador Magno Malta afirmou que não importa que pensem diferente dele, mas não aceita ofensas à honra dele.

 

“Ninguém tem direito de atacar a honra de ninguém e a Justiça está aí para isso. Eu sou um homem que tem lutado pela fé cristã, independentemente da igreja. Ele pode ser ideologicamente diferente de mim, mas atacar minha honra, não. Minha honra vale mais do que o voto”, declarou.

 

 

G 1

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