Mais de 400 pessoas da etnia fulani já se entregaram a Jesus, na Nigéria

Mais de 400 pessoas do grupo étnico fulani, que compreende várias populações espalhadas pela África Ocidental, se converteram ao cristianismo na Nigéria.

 

O dado vem com surpresa, já que grupo que vive da criação de animais tem se envolvido em diversos conflitos com cristãos por causa de questões religiosas e pecuárias.

 

A informação foi passada no último domingo (30) pelo Rev. Copper Sebok, responsável pela Igreja COCIN em Panyam, no estado de Plateau, no final de uma conferência voltada para os convertidos fulani de todas as denominações do país.

 

Sebok incentivou os convertidos a pregarem o Evangelho da paz para seus parentes, a fim de reduzir as crises existentes na Nigéria.

 

“A conferência é também é uma reunião de todos os fulani convertidos, independentemente de suas denominações, para compartilhar suas experiências e encorajar uns aos outros na propagação do Evangelho da paz”, disse Sebok. “Queremos desmascarar a ideia de que os fulani são nômades e não podem ser alcançados pelo Evangelho de Cristo”.

 

Em seu sermão, o pastor disse as pessoas devem ter compaixão pelos não salvos para atraí-los para Cristo.

 

O Rev. Hassan Mohammed, que falou em nome dos fulani convertidos, expressou sua gratidão a Deus por dar a eles um novo sopro de vida.

 

Mohammed disse que a conferência abriu seus olhos para proclamarem o Evangelho não apenas a seus parentes, mas a todas as nações.

 

“Temos um total de sete pessoas fulani ordenadas ao lado de outros pastores e evangelistas. Nós estamos fazendo nosso melhor para levar aos nossos irmãos e irmãs o conhecimento sobre o cristianismo”, disse o reverendo.

 

Ataques

 

Muitos membros da etnia fulani tem se reunido para atacar violentamente os grupos cristãos por questões que envolvem a fé e os conflitos de terras. Um ano depois que os muçulmanos de etnia fulani mataram cerca de 300 agricultores, onde a maioria eram cristãos, no estado de Benue, na Nigéria, os ataques continuaram acontecendo no estado e até ainda não houve trégua.

 

Mais de 29 cristãos em Agatu e outras áreas rurais foram mortos nos ataques a comunidades predominante cristãs, em março deste ano.

 

No dia 11 de março, muçulmanos fulani mataram pelo menos seis cristãos em Tombo-Mbalagh, área de governo local de Buruku (LGA), segundo relatos locais. No dia 10 de março, muçulmanos fulani encontraram resistência quando tentaram pastar seu gado em terras proibidas na vila de Mkgovur e, como resposta, mataram oito cristãos.

 

Mais cedo, membros de duas igrejas evangélicas e uma igreja católica foram mortos em Agatu e comunidades cristãs em Mbahimin, Ipiga, Ajegbe, Edumoga e Ogege, disseram fontes locais.

 
GUIAME

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