Mesquitas crescem e igrejas desaparecem na Bósnia

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Um analista de perseguição do Portas Abertas alerta que na Bósnia-Herzegovina, uma das repúblicas federais resultantes da dissolução da Iugoslávia, os cristãos estão sendo impedidos de abrir igrejas, enquanto que o número de mesquitas está crescendo.

 

“A Arábia Saudita está financiando diversos projetos nas regiões muçulmanas, e como resultado, o islamismo radical está crescendo na Bósnia”, diz.

 

As autoridades estariam cooperando ainda para que não abrissem templos cristãos. “Com o dinheiro saudita, as mesquitas estão se proliferando e as igrejas desaparecendo, enquanto as autoridades locais não facilitam a concessão de autorizações para a abertura de templos cristãos”.

 

Ao mesmo tempo que as autoridades recebem apoio saudita e o islamismo radical cresce no país, o governo federal tenta entrar para a União Europeia e decide proibir hijab, o véu islâmico, e outros símbolos religiosos dentro dos tribunais e outras instituições legais.

 

A decisão fez com que 2 mil pessoas, principalmente mulheres protestassem em Saravejo, capital do país, reivindicando o direito de usar a hijab.

 

“Essa questão de não usar o véu nas instituições legais, deve ter surgido por que a Bósnia solicitou a adesão à União Europeia, daí a influência ocidental no país”, explica o analista.

 
Ainda segundo ele, a Bósnia-Herzegovina é um país dividido entre a Federação croata-muçulmana e a República Sérvia. Em 1992 os islamitas vindos de outros países iniciaram uma perseguição religiosa violenta contra os cristãos. “Precisamos orar pelos cristãos da Bósnia”, conclui o analista.

 
GOSPEL PRIME

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