Papa afirma que Igreja não irá mais tolerar pedofilia

Pope Francis leads his general audience in St. Peter's Square at the Vatican Jan. 15. (CNS photo/Paul Haring) (Jan. 15, 2014) See POPE-AUDIENCE Jan. 15, 2014.

Pope Francis leads his general audience in St. Peter's Square at the Vatican Jan. 15. (CNS photo/Paul Haring) (Jan. 15, 2014) See POPE-AUDIENCE Jan. 15, 2014.

No último domingo (1) o papa Francisco afirmou que a Igreja Católica não vai mais tolerar abusos de menores e que passará a punir os abusadores severamente.

 

 
A declaração foi compartilhada pela imprensa, pois um dos maiores problemas que a igreja tem enfrentado nos últimos anos são as milhares de acusações de pedofilia dos seus clérigos.

 
“Esta é uma tragédia: não devemos tolerar abusos de menores, temos de defender os menores e devemos punir severamente os abusadores”, declarou o Papa.

 
O líder da Igreja Católica falava da janela do apartamento pontifício para milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro em Roma para a recitação da oração do “Regina Coeli”.
Entre os presentes estavam membros da Associação ‘Meter’, da Itália, instituição que tem lutado contra abusos contra menores.

 

“Obrigado pelo vosso compromisso e continuem com coragem”, disse o papa ao citar os trabalhos do grupo.
Essa não foi a primeira vez que Francisco condenou os abusos, em fevereiro ele reafirmou o compromisso com a política de “tolerância zero” da igreja para investigar e punir os casos de abusos sexuais, criticando os bispos que ignoram tais acusações em suas igrejas.

 
“Um bispo que muda de paróquia um sacerdote quando se reconhece um caso de pedofilia é um inconsciente e a melhor coisa que pode fazer é [apresentar] a renúncia”, falou o Papa na ocasião.

 
Para a rádio Vaticano o padre Fortunato Di Noto, fundador da ONG Meter, afirmou que o grupo luta por abusos cometidos por qualquer pessoa da sociedade civil, não apenas contra os religiosos.
“As crianças são abusadas por todos, não há uma categoria social específica. São devastadas na sua intimidade e os seus corpos são objeto do tráfico e do mercado”, explicou ele.

 

 

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