“Queimei um pedaço de papel, não matei seu Deus”, diz ateu que queimou Bíblia

vocalistarobertoO estudante Roberto Oliveira, da banda Violação Anal, resolveu se pronunciar sobre a queima da Bíblia durante a apresentação do grupo no 4° Encontro Nacional de Ateus, realizado no dia 30 de abril no Coliseu da Universidade Federal do Acre (Ufac).

 

Sem se arrepender, o jovem afirmou que faria de novo e que o caso só virou manchete nos jornais por ser um tabu. “Queimei um pedaço de papel, não queimei sua religião. Não matei seu Deus. Não apaguei a sua fé. Um ‘ato simbólico’ foi transmutado em condenação. Eu dei um alto e sonoro recado. Não quero e não preciso de sua religião”, escreveu Oliveira no Facebook.

 

Ele diz que não queria ofender, mesmo sabendo que incomodou a maioria da população brasileira que se considera cristã. “O problema todo se deu, porque mexi em algo que é considerado TABU, ou seja, Deus é intocável. Não me arrependo de ter feito o que fiz. Se pudesse voltar atrás faria exatamente o mesmo. Não quis ofender nem ferir o credo de ninguém. Mas se incomodei, que reflitam sobre as suas práticas mediante a minha. Já faz tempo que não acredito que é certo virar a outra face quando te batem”.

 

Em seu desabafo nas redes sociais ele solta que já frequentou igreja e se diz triste por ter seu trabalho ameaçado por conta da repercussão do caso. “Não aceitarei que esta imprensa ridícula se aproveite da minha imagem e desta situação. Muito obrigado por comprometer meu trabalho e o de outras pessoas da minha família”, revelou.

 

“Durante muito tempo da minha vida quis ser exemplo pra muita gente, principalmente, quando estava na igreja, hoje só quero ser eu mesmo, vivendo minha vida e isso me basta”, escreveu o estudante.
O ato realizado no dia 30 de abril dentro da Ufac será investigado pelo Ministério Público do Estado do Acre que recebeu da Polícia Civil a representação do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) que se indignou com o ocorrido.

 

 

Feliciano lembrou que pelas leis brasileiras vilipendiar um símbolo religioso é crime e constatou um agravante por ter acontecido dentro de uma Universidade Federal. O MP-AC vai investigar o caso e identificar todos os envolvidos no ato.

 

 

Com informações ContilNet

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