15 mil deixaram de receber Bolsa Família em Feira de Santana

brasil-bolsa-familia-20080924-01-original4Durante a fiscalização encabeçada pelo Governo Federal, foram cancelados 469 mil benefícios do Programa Bolsa Família e 667 mil a tiveram bloqueadas em todo o país. Em Feira de Santana 15 mil família deixou de ter o benefício, de 2013 até hoje. “Seguindo orientações do governo, tem tido muito cuidado no cadastramento de pessoas. Alguns dos motivos do cancelamento ou bloqueio foi a mudança de endereço, outros morreram, muitos fora do perfil e outros que melhoraram de vida”, explica o secretário de Assistência Social, Ildes Ferreira.

 

A Secretaria de Assistência Social realizou os cortes do benefício, na cidade, por conta de irregularidades, o que foi corrigido pela mesma, afirmando que agora o sistema está regularizado. “Eu acredito que não haverá nenhum corte, o que tinha pra cortar, eu já cortei. Nós identificamos, nesse período, servidores públicos recebendo o beneficio, donos de mercadinhos com renda superior ao que prevê o programa, enfim, nós já retiramos”, informa o secretário sobre a fiscalização feita.

 

Segundo Ildes, 1.500 famílias estão com a fonte de renda bloqueada por conta de protocolos. “Hoje nós temos bloqueados em Brasília, mas isso não quer dizer que é irregularidade. Desses casos eu posso assegurar que todos são necessários ter os benefícios, mas a burocracia do Governo Federal não liberou ainda e está para ser liberado”, diz.

 

Em Feira de Santana existem mais de 36 mil pessoas beneficiárias do Bolsa Família, e para se manter no programa, é necessário atender aos requisitos: ter a renda per capita de até R$ 170; se tem criança em idade escolar, tem que está na escola; fazer o controle da saúde uma vez por ano; e, a cada dois anos, ir ao local do Bolsa Família fazer o recadastramento. “São os quatro deveres de casa que a família tem que fazer. Se não fizer, perde o benefício, bloqueia e para resgatar é um problema enorme”, explica.

 

Caso venha a perder o benefício, para reavê-lo é necessário provar que a irregularidade foi corrigida. Após a perda cada beneficiário terá três meses para recorrer. Se ficar comprovado que foi corrigido a infração, a pessoa terá o benefício novamente.

 

FOLHA DO ESTADO

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