Funerária não será punida por esperar três dias para enterrar corpo de pastor que achou que ressuscitaria, diz prefeitura

Após autuar a funerária que esperou três dias para enterrar corpo de pastor que acreditou que ressuscitaria, a Prefeitura de Goiatuba, no sul goiano, concluiu que não houve irregularidade. Segundo a administração municipal, o caso foi arquivado depois de ser analisado, no último dia 29 de outubro.

A prefeitura explicou que os profissionais que avaliaram o caso apuraram que a autuação foi feita com base em uma norma que não está mais vigente.

A funerária havia sido autuada por causa da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em 2006, que previa que o tempo entre a morte e o sepultamento não poderia ser maior do que 24 horas.

No entanto, uma publicação no Diário Oficial da União do ano seguinte revogou a RDC e no novo texto que trata de traslado e conservação de cadáveres não consta esse limite.

Espera de três dias
O pastor Huber Carlos Rodrigues morreu no dia 22 de outubro por complicações cardiorrespiratórias em um hospital de Itumbiara, a 55 km de Goiatuba.

No entanto, em 2008, ele assinara um documento formalizando que teve divinas revelações do Espirito Santo e que passaria por um “mistério de Deus” e ressuscitaria três dias após sua morte.

A viúva, pastora Ana Rodrigues, reforçou para que o pedido dele fosse respeitado e o corpo foi enterrado na madrugada de 26 de outubro, após o prazo de três dias.

“Eu estive com o corpo dele pelos três dias e realmente não teve mal cheiro algum e não houve decomposição. A pele estava firme ainda. Deus cumpriu o que prometeu”, contou Ana.

Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento. Vídeos mostram uma multidão aguardando o cortejo. Eles cantaram em homenagem ao pastor.

G1

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