De um reservatório de mil litros a uma casca de ovo com algumas gotas de água. Não importa o tamanho. Para o mosquito aedes aegypti depositar seus ovos e se reproduzir só dependente de condições favoráveis: água parada e limpa. São locais que as pessoas podem evitar com atitudes simples, como armazenar adequadamente o lixo e descartar vasilhames que acumulam água.
São locais comuns e até mesmo inusitados, mas que o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, precisa para se reproduzir. E não fica apenas restrito aos domicílios. Facilmente os agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde encontram larvas do mosquito nos cemitérios e jardins, onde há vasos e folhas de espécies de plantas que armazenam água.
O coordenador de Endemias, Edilson Matos, aponta ainda que os agentes já encontraram larvas do mosquito na bandeja que acumula água quando do degelo da geladeira – recipiente que fica sobre o motor – em baias e bebedouros.
“No combate ao mosquito, fazemos a eliminação mecânica nesses recipientes ou executamos o tratamento focal com o uso de larvicida”, afirma. Casas fechadas e terrenos baldios se constituem também possíveis focos para o aedes.
Outro local onde o mosquito encontra condições propícias para a reprodução é o depósito de veículos apreendidos, no Complexo Policial e Detran. Lá, também, é feito um trabalho especial de combate ao mosquito. “A cada 15 dias desenvolvemos um trabalho de combate ao mosquito no Detran com o uso de larvicida, uma vez que, o local é considerado ponto estratégico para a reprodução do inseto”, diz.