’A atriz Global Fernanda Torres compartilhou recentemente em uma entrevista sua reflexão sobre o arrependimento em relação a um preconceito que mantinha contra os evangélicos, popularmente referidos como “crentes”. Na década de 1990, durante uma participação no programa Roda Viva, a artista admitiu publicamente seu preconceito, descrevendo os crentes como ingênuos e expressando compaixão por aqueles que acreditavam no conceito de bem e mal.
No entanto, em sua mais recente aparição no programa, datada de 8 de janeiro, Fernanda Torres afirmou que não repetiria tal declaração nos dias de hoje. Ela reconheceu a importância social das igrejas evangélicas, destacando o papel que desempenham na sociedade. No entanto, a atriz também expressou seu desejo de que os evangélicos adotassem uma abordagem mais sincretista em relação às crenças de matriz africana.
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A mudança de perspectiva da atriz foi evidenciada ao reconhecer que, atualmente, não generalizaria os evangélicos da mesma forma que fez há 27 anos. Fernanda Torres expressou tristeza com a demonização das religiões de matriz africana no Brasil e propôs a ideia de um culto evangélico mais sincretista.
Embora tenha elogiado as contribuições sociais das igrejas evangélicas, Torres destacou sua aversão à intransigência moral e doutrinária dos “crentes”, que mantêm convicções firmes sobre a validade exclusiva das crenças baseadas na Bíblia, associadas ao arrependimento de pecados e à salvação em Jesus Cristo. Essa evolução de perspectiva ressalta a complexidade das crenças e a importância do diálogo inter-religioso.
Com informações do Pleno News