Bahia é denunciado no STJD por superlotação no Jóia da Princesa

04-06-2014_18_41_15_O Bahia corre o risco de ser obrigado a jogar com portões fechados no Campeonato Brasileiro por conta da superlotação nas arquibancadas do estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, palco da partida do último dia 29 de maio diante do Santos, pela oitava rodada.

 

O clube foi denunciado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD) pela Procuradoria Geral do órgão. Na denúncia, a procuradoria pede que o Bahia seja punido com base no Estatuto do Torcedor, no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e no Regulamento Geral das Competições, da CBF.

 

O órgão reclama da presença de público acima da capacidade máxima e do caos criado com a superlotação, que obrigou torcedores até a pular para o gramado. O clube baiano também foi denunciado no artigo 213 do CBJD devido à lata de cerveja que foi lançada em direção ao técnico do Santos, Oswaldo de Oliveira. Cada um dos dois casos pode render ao Bahia 10 perdas de mando de campo.

 

O jogo contra o Santos na última quinta-feira (29) foi de 16.842 pessoas, 568 a mais que a capacidade oficial do Joia da Princesa, que é de 16.274. A superlotação fez com que parte do público ficasse espremido atrás de um dos gols. Alguns torcedores, inclusive crianças, tiveram que pular a grade que separa a arquibancada do campo para sair do sufoco.

 

O administrador do Joia, José Fernandes, nega invasão ou arrombamento. “Felizmente não aconteceu isso, pois resultaria em pessoas feridas e provavelmente uma tragédia. O que aconteceu foi que devido ao empurra-empurra, um dos cadeados se abriu”, fala Fernandes, em nota da prefeitura de Feira, dona do estádio.

 

Em nota, a Polícia Militar afirma que: “A FBF informou por ofício que 10 mil pessoas era o público estimado, ou seja, bem inferior ao público que de fato foi ao estádio. A PM tem protocolo de emprego de tropa em estádio que se baseia no público estimado pela FBF. A questão não foi a área reservada à torcida do Santos, até porque a PM tem como dever preservar a integridade física dos torcedores, em especial a torcida visitante (minoria no estádio), crianças e gestantes”.

 

 

As informações são do Correio.

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