Bancada evangélica está dividida por causa de proximidade com Lula

Culto da Frente Parlamentar Evangélica, a bancada Evangélica

A Frente Parlamentar Evangélica, também conhecida como bancada evangélica, estará sob o comando do deputado e pastor Silas Câmara (Republicanos-AM) a partir de agosto, gerando controvérsias nos bastidores.

Com a substituição de Eli Borges (PL-TO) pela nova liderança, surgiram receios de que a postura da bancada em relação ao governo Lula (PT) se torne excessivamente amigável. Uma mensagem enviada por um assessor do bloco para jornalistas revela a inquietação interna: “a bancada não se sente confortável com a nova presidência e [em] como o dep. Silas está acenando ao governo do presidente Lula”.

Eli Borges, membro do partido de Jair Bolsonaro, contou com o apoio robusto da bancada religiosa durante as eleições. No entanto, espera-se que a nova gestão adote uma abordagem mais conciliatória com a administração petista, ao menos em questões não relacionadas aos costumes.

Silas Câmara é considerado por seus colegas como uma “raposa velha” no Congresso, com inclinação para o estilo de atuação do centrão, mostrando-se disposto a buscar uma postura conciliatória com o governo em exercício. Ele pertence à influente família Câmara, uma referência no cenário evangélico do Norte do país. Seu irmão, Samuel, é pastor da primeira Assembleia de Deus no Brasil, conhecida como Igreja Mãe.

Essa mudança na liderança da bancada evangélica será observada de perto por analistas políticos e pode ter implicações significativas nas relações entre o segmento religioso e o governo federal. Continue lendo

Com informações do Folha de São Paulo/ Folha Gospel

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