Bancada evangélica quer reabertura de templos; Damares Alves pede que evitem cultos

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), divulgou nota (leia no final da matéria) para pedir a reabertura de templos, o que significa aglomeração de pessoas, situação de extremo risco por causa do coronavírus.

Os parlamentares argumentam que precisam de orações para enfrentar a “pandemia maligna”.

“Sabemos que a Igreja é lugar de refúgio para muitos que se acham amedrontados e desesperados. Por isso, neste momento de tanta aflição, é fundamental que os templos, guardadas as devidas medidas de prevenção, estejam de portas abertas para receber os abatidos e acolher os desesperados”, dizem os parlamentares. “Cremos que a fé é uma grande aliada neste grave momento da nação, por isso não podemos limitá-la.”

A bancada evangélica disse ainda dar “apoio irrestrito à decretação do Estado de Calamidade Pública” pelo governo federal. A decisão do governo permite o rompimento da lei de teto de gastos.

“Reiteramos ainda nossa disposição plena de apoiar todas as medidas necessárias que visem garantir a proteção da saúde da população, bem como sua estabilidade social e econômica”, afirma, em nota.

Damares Alves

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, elogiou o trabalho do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e pediu para que a população confie nas recomendações da pasta sobre o coronavírus.

Ao UOL, Damares disse que o ministro Mandetta é sensato e ponderado, “exatamente o perfil que a gente precisava agora”.

“O Mandetta é uma figura calma e centrada, e essa postura traz muito equilíbrio para não termos uma outra consequência que é o pânico. Acompanho ele diariamente e sei que ele não está dormindo. O ministro está trabalhando com sua equipe, com muita sensatez, nesse momento”, disse.

Ela disse que também pediu a líderes religiosos que suspendam seus cultos e os transmitam online.

“Mas, se ainda sim, quiserem fazer, que seja com um número pequeno de pessoas, obedecendo a distância entre os bancos e, se puderem, que façam ao ar livre, em estacionamentos. Estamos na fase de orientação/recomendação, ainda não chegamos na fase determinação”, explicou.

Fonte: UOL e Estadão

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