Cantor Vange diz que foi tirado radicalmente da Marcha para Jesus; pastor presidente da AME se defende

Montagem PCG

Definida para o dia 20 de maio deste ano, a Marcha para Jesus em Feira de Santana (BA), segue marcada por intensas polêmicas . Uma delas é a possibilidade de cantores do município participarem da festa. No mês de março foi realizada uma reunião para definir algumas coisas, porém até o momento não há informações sobre os cantores locais..

Diante da identificação dos fatos o cantor Vange quebrou o silêncio  com a reportagem do  Portal Cidade Gospel.

O artista evangélico não poupou palavras e afirmou que o atual presidente da Associação de Ministros Evangélicos , Edson Mello foi apontado como culpado de ter alterado a Marcha e bloqueado o veterano músico da festa evangélica.

No seu relato, Vange explica que não sabe classificar tal atitude considerada por ele como discriminatória contra o pagode gospel, que já atraiu uma imensa multidão nos eventos do segmento.

“Ele assumiu a AME e me tirou radicalmente da Marcha”, disparou, chamando a atitude do pastor de uma espécie de ‘musicofobia’.

Acompanhe o depoimento na íntegra do cantor

O vocalista disse que nas cidade de Salvador , Santo Antônio de Jesus, Lauro de Freitas são tocados vários estilos, e na visão dele só aqui em Feira existe esse preconceito. ” Ele assumiu um modelo de Marcha que não funcionou e agora tá pedindo as outras associações para participar” completou

RESPOSTA

“Eu nunca tive contato com ele em relação à Marcha para Jesus, mas soube que ele me acusa de não gostar dele e de persegui-lo”, explicou o pastor Edson Mello, presidente da Associação de Ministros Evangélicos (AME).

“Antes que alguém pudesse formar qualquer opinião sobre outra pessoa, deveria, no mínimo, ter o caráter de procurá-la e conversar. Não fui eu quem o barrou na Marcha, nem disse que não gosto do estilo de sua música. Nunca afirmei que ele jamais tocaria na Marcha. Todos sabem que, quando estamos à frente de um trabalho, podemos ser injustamente rotulados”, esclareceu ao PCG.

“Há grupos musicais que mesclam gêneros e não se limitam a um só estilo”, pontuou o líder evangélico, enfatizando uma resposta suave às críticas em relação ao tipo de música. “Eu não comento a opinião de outros colegas”, alertou.

“Não acho que Vange seja uma pessoa ruim, pelo contrário, e gosto de todos os ritmos. Sugiro que ele procure a comissão da festa, pois não sou eu quem determina as coisas”, ressaltou.

“Algumas pessoas dizem que sou arrogante, mas só me preocupo com aqueles que gostam de mim. Nunca pedi para ninguém gostar de mim. A única pessoa em quem me preocupo em agradar é Deus”, finalizou.

Portal Cidade Gospel/ Denivaldo Costa

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