Casos de Flordelis e pastor Everaldo evidenciaram ódio contra evangélicos, diz Malafaia

Foto Reprodução rede social

A situação delicada perante a Justiça de duas figuras conhecidas no meio evangélico, como o pastor Everaldo Pereira (PSC) e a deputada federal Flordelis (PSD) motivaram manifestações agressivas por parte de muitos usuários nas redes sociais e também na imprensa. Esse cenário, na visão do pastor Silas Malafaia, evidencia o ódio contra esse segmento da sociedade.

No Twitter, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) expressou sua indignação com a associação feita entre dois casos isolados no meio evangélico, com a totalidade do segmento, formada por dezenas de milhões de brasileiros.

“O ódio e o preconceito contra os evangélicos daqueles que dizem ser contra o preconceito! O Brasil tem mais de 60 milhões de evangélicos. 2 casos dignos de repúdio de todos nós, ações do pastor Everaldo e Flordelis, colunistas de O Globo e Folha, falando asneiras sobre evangélicos”, escreveu Malafaia no Twitter.

Dentre as manifestações que generalizaram a todos os evangélicos as condutas atribuídas ao pastor Everaldo e à deputada Flordelis, uma das mais agressivas foi feita pelo ativista Anderson França, que é colunista da Folha de S. Paulo e publicou um artigo no portal Metrópoles atribuindo a todo segmento evangélico cumplicidade no crime que tirou a vida do pastor Anderson do Carmo.

No artigo, França se identifica como evangélico e repete o discurso presente nos grupos autointitulados “cristãos progressistas”, que amoldam a mensagem do Evangelho à ideologia de esquerda, e acusa fiéis que, por ventura tenham participado de mobilizações como a Marcha para Jesus ou votado no presidente Jair Bolsonaro, de cumplicidade com o homicídio.

“O que a sociedade está falando dos crentes é pouco, diante de tudo que crentes falaram e fizeram contra negros, gays, lésbicas, trans e pobres. […] Eu tenho 45 anos de igreja protestante. Uma vida, amigo. Uma vida que se submeteu a muita opressão e chinelada teológica, de autoritarismo pastoral, de preconceito dos irmãos. Já fui expulso aos gritos de igreja, já fui humilhado em público, já vi muita gente ser humilhada e adoecer nesse meio. Mas eu sempre tive em mente que Bíblia e fé estavam num lugar mais digno que a prática cotidiana da membresia”, queixa-se o ativista.

França diz que “Flordelis é culpa nossa” por supostamente representar “a igreja evangélica, em gênero, número e grau de homicídio qualificado”, e acusa: “Se você é crente e está lendo isso, saiba: sua mão está suja de sangue pela morte de Anderson do Carmo”.

Para Silas Malafaia, esse tipo de manifestação é movida por ódio: “Quantos envolvidos no mensalão, petrolão, lava jato, crimes bárbaros e hediondos, ninguém pergunta a religião dessa gente. É tão raro a participação de evangélicos nessas coisas, quando aparece vira manchete. Nem JESUS escapou, dos 12, um era mau caráter”, questionou o pastor da ADVEC.

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