Com Marco Nanini interpretando João de Deus, série retrata crimes cometidos em Abadiânia

Cena de 'João Sem Deus - A queda de Abadiânia' — Foto: Reprodução

Uma ficção baseada numa história real e revoltante: um médium famoso que abusou da fé e de centenas de mulheres durante 45 anos.

Em “João Sem Deus – A Queda de Abadiânia”, é contada a história que acontece 10 dias antes da primeira denúncia contra o médium João de Deus, no programa “Conversa com Bial” e avança até a prisão dele.

Na trama, Cecília procura ajuda para um problema de saúde. A irmã dela, Carmen, a acompanha. São personagens fictícias que não representam exatamente nenhuma das pessoas reais e que foram vítimas. Ao mesmo tempo, ela é quase todas as mulheres que sofreram abuso.

Segundo a diretora, houve um cuidado principalmente para retratar os abusos.

“As cenas de estupro, a gente consegue fazer de forma que não fique tão grotesco como a realidade, sabe? Acho que a realidade já é muito áspera”, conta a diretora, Marina Person.

A pequena cidade de Abadiânia, em Goiás, onde os atendimentos espirituais e também abusos sexuais aconteciam, foi transportada para um estúdio em São Paulo. O Fantástico acompanhou as gravações de uma equipe predominantemente feminina.

“Em todas as etapas, em todas as áreas, em todos os departamentos, em tudo que a gente pôde a gente colocou esse olhar feminino”, diz a diretora.

Pelos crimes que cometeu, João de Deus foi condenado a penas que, somadas, chegam a quase 500 anos. Por questões de saúde, atualmente ele cumpre prisão domiciliar.

João de Deus é interpretado por Marco Nanini, que conta os desafios que enfrentou na composição do personagem, publicou https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2023/10/15/com-marco-nanini-interpretando-joao-de-deus-serie-retrata-crimes-cometidos-em-abadiania.ghtml

“É uma série jornalística e de ficção ao mesmo tempo. O desafio de fazer uma pessoa que está viva, eu nunca fiz. É a primeira vez. Não queria de jeito nenhum fazer uma cópia, queria interpretar o personagem, as emoções que eu sentiria em tais situações. E foi isso que eu fiz”, conta.

Fonte G1/Globo

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