Cristão adota mais de 100 crianças que seriam abortadas

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Em 2001, quando a esposa do vietnamita Tong Phuoc Phuc estava grávida, ela teve muitas complicações e um parto difícil. Enquanto visitava a esposa que se recuperava no hospital, Phuc percebeu que muitas mulheres entravam grávidas numa sala de parto, mas saiam sem nenhuma criança no colo.

 
Quando viu os médicos jogando fetos no lixo, entendeu o que estava acontecendo. Tocado, pediu para levar os corpos das crianças. Usando as poucas economias que juntara em seu trabalho como pedreiro, comprou um pequeno terreno para poder enterrar aqueles bebês.

 
A esposa pensou que ele tivesse enlouquecido, mas ele continuou fazendo o que achava certo. No local estão enterrados mais de 11.000 fetos abortados. Algumas mães começaram a ir ao cemitério improvisado fazer orações pelos filhos que abortaram, conforme a tradição religiosa local. Sua fama se espalhou e grávidas que pensavam em abortar começaram a pedir ajuda a ele.

 

Phuc decidiu usar a própria casa para que essas gestantes tivessem onde ficar. Também se ofereceu para adotar os bebês que elas não queriam. Acabou adotando mais de cem crianças que seriam abortadas. Com o tempo, acabou convencendo 27 delas a voltar para buscar os filhos. Outras 35 mulheres ficaram morando numa casa que ele construiu especialmente para isso, até conseguirem condições melhores de vida.

 
Tradição na escola dos nomes

 
Desde que começou o processo de adoção, todos os meninos recebem o nome de Vihn (honra), e as meninas são chamadas de Tam (coração). O segundo nome sempre é o da progenitora, ou a cidade de origem dela, para facilitar a identificação caso a mãe volte para busca-lo. Para deixar claro que considera todos como seus filhos, o último nome de todos é Phuc, parte de sua grande família.

 

Ele continua gastando a maior parte do seu salário no sustento das crianças e também recebe doações. Já foi elogiado pelo presidente do Vietnã, mas não recebe verbas do governo. Seu trabalho possui uma página no Facebook que mostra como ele ficou conhecido em várias partes do mundo.

 
“Essas crianças agora têm um lar seguro. Estou disposto a ajudar e a ensiná-las a serem boas pessoas”, explica. Embora sua vida não seja fácil, o pedreiro de 50 anos não pensa em parar de adotar bebês nesta situação. “Continuarei a fazer esse trabalho até meu último suspiro de vida, e encorajo meus filhos a continuarem ajudando outras pessoas desprivilegiadas”, enfatiza.

 

 

Gospel Prime

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