De captadora a doadora, mãe destaca importância do leite materno

01Em um espaço de pouco mais de um mês, a mãe de primeiro parto Natiele dos Santos Ferreira, 31 anos, passou de usuária do Banco de Leite do Complexo Materno-Infantil do Hospital da Mulher a doadora do precioso alimento. Tempo suficiente para ela se sensibilizar com a situação de muitas outras mães que não conseguiam produzir o líquido em volume suficiente para atender às necessidades de seus filhos recém-nascidos.

 

Há 47 dias, quando nasceu sua filha nesta unidade hospitalar municipal de referência, Natiele descobriu que sua bebê necessitava da doação de leite materno, já que ela ainda não produzia o líquido. E, assim, teve que recorrer ao estoque do Banco de Leite, que mesmo com estoque em baixa atendeu às necessidades.

 

Dias depois, quando já estava produzindo leite e consciente da escassez do alimento para as crianças, Natiele decidiu também ser uma mãe doadora, pelo menos enquanto sua filha continua fazendo parte do programa Mãe Canguru. “A doação de leite materno é um ato de solidariedade que pode salvar vidas. Para quem produz em muita quantidade, uma oportunidade de ajudar quem está necessitando”, alertou.

 

A coordenadora do Banco de Leite, Camilla da Cruz Martins, explica que o ato de doar leite não traz efeitos colaterais para as mães doadoras. Pelo contrário, até ajuda a prevenir contra algumas doenças. “Evita engugitamento mamário (leite empedrado) e outras complicações como matite (inflamação mamária)”, revelou.

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