O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) expressou descontentamento com a recente portaria do Ministério da Saúde, que alterou a classificação de 269 procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde (SUS).
A mudança permite que tais procedimentos sejam acessíveis a pessoas de ambos os sexos, incluindo operações e exames urogenitais. A iniciativa, segundo o Ministério, tem como objetivo facilitar o acesso de indivíduos transgêneros a operações de redesignação de gênero no SUS, como a colocação de próteses penianas e mamárias. Além disso, a portaria abrange o acompanhamento de gravidez, testes pré-natais e métodos contraceptivos, como a inserção de DIU e a realização de vasectomias, publicou Pleno News
A medida atende a uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ferreira, por sua vez, critica a ação do governo, argumentando que há questões mais urgentes a serem atendidas, como as longas filas do SUS, a crise no Rio Grande do Sul e o surto de dengue no país. Ele questiona a priorização da alteração terminológica em um momento de desafios significativos na saúde pública.
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