Eduardo Cunha duvida de pesquisas: ‘Bolsonaro vence com dobro de votos de Lula’

Bolsonaro vai à Câmara participar de culto evangélico em meio à expectativa de votação da reforma da Previdência. Participou da Santa Ceia com os deputados e convidados evangélicos. Em seguida participou da sessão solene em homenagem a Igreja Universal, no Plenário da Câmara. Brasilia, 10-07-2019. Foto: Sérgio Lima/PODER 360

O ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) publicou um artigo em que expõe seus argumentos sobre a falta de confiabilidade das pesquisas eleitorais que apontam os evangélicos devidos em relação ao voto para presidente da República nas eleições deste ano.

Cunha, que sempre se apresentou como evangélico, entende que os dados apresentados pelas empresas de pesquisa são puro “achismo” e afirma que qualquer análise “em sã consciência” evidencia a antipatia à esquerda, em especial, ao PT.

“É muito pouco provável que Lula consiga alcançar Bolsonaro nesse segmento – embora, diga-se, o evangélico sofra com tudo o que acontece no país da mesma forma que todos os brasileiros”, ponderou o ex-deputado.

O preconceito latente contra os fiéis também foi apontado por Cunha: “Há uma discriminação sem sentido com os evangélicos, e ela precisa ser combatida. É esse preconceito que acaba sendo um fator que pesa na opção de voto deles, que ficam inclinados a escolher os que são do seu segmento”.

“É só ver na forma como os meios de comunicação referem-se aos deputados evangélicos. Ninguém fala em deputado católico, espírita, ateu etc. Mas fala-se em ‘deputado evangélico’. Como se fossem uns ETs, diferentes de todos os outros.
Isso só une mais os evangélicos para que votem cada vez mais só em candidatos da mesma religião ou, pelo menos, em nomes comprometidos com as premissas básicas defendidas pelo segmento, como a defesa da vida e da família”, explicou.

Oportunismo petista

A análise de Eduardo Cunha a respeito do cenário político – com Lula determinando que seus aliados criem espaços para que seus militantes que se identificam como evangélicos falem sobre a fé nas plataformas do partido – é que dentro das igrejas são raros os que se deixam enganar.

“Esse oportunismo político do PT em cima dos evangélicos não tem mais apelo. Sempre, às vésperas das eleições, o partido tenta se mostrar como aquilo que não é só para buscar votos”, resumiu.

Em seguida, Cunha disparou uma série de questionamentos a respeito de bandeiras históricas do PT, defendidas ao longo dos anos em que esteve no poder:

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