Em Feira, SAMU faz 10 anos salvando vidas

2292014084108O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) completa 10 anos em Feira de Santana no próximo dia 27, com 294.338 atendimentos realizados e 936.506 trotes recebidos. Durante esse período salvou vidas, esteve presente nas grandes festas públicas – Micareta, Expofeira, São João – e ganhou credibilidade e a confiança da população.
Uma campanha nas ruas, tendo como tema “Comemorar é não deixar a luz da vida se apagar”, com outdoor e distribuição de panfletos vai chamar a atenção das pessoas para importância do serviço, quando deve ser solicitado e, sobretudo, sensibilizá-las para que não passem trote para o número 192.

 

“Os trotes dificultam o trabalho da equipe e impedem que outros chamados urgentes sejam atendidos”, observa a coordenadora do órgão, Maíza Macêdo. “Conscientizar essas pessoas é o nosso maior desafio”, diz. Para isso, ela acredita que é necessária a participação dos diferentes eixos da sociedade: família, escola, igrejas, associações de bairro, entre outros.

 

No dia 17 de outubro a programação contará com a realização de um coquetel no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, às 20h. São imagens que retratam o trabalho do Samu ao longo desses 10 anos.

 

Um trabalho que, segundo ela, conquistou credibilidade e a confiança das pessoas. “É um serviço essencial à comunidade”, observa. Maiza Macêdo destaca que a frota do SAMU é composta, atualmente, por seis unidades móveis, sendo cinco de suporte básico e uma de suporte avançado (USA). Conta com 23 médicos, 16 enfermeiros e 44 técnicos de enfermagem, além dos profissionais que atuam como condutor, chefe de frota, operador de rádio, Técnico Auxiliares de Regulação Médica (TARM) e nas funções administrativas. Uma equipe de cerca de 170 pessoas.

 

“Temos um serviço especializado, com profissionais capacitados para esse trabalho”, diz. Eles atendem urgência e emergência de qualquer natureza seja clínica, pediátrica, traumática, geriátrica e de causas externas – as principais ocorrências são clínicas, seguida das traumáticas (acidentes com motos). “O trabalho do órgão tem contribuído para melhorar os indicadores de saúde do município e o perfil epidemiológico”, avalia.

 

A coordenadora cita como exemplo a redução do tempo de permanência hospitalar das vítimas socorridas pelo Samu, uma vez que, os primeiros atendimentos são prestados no local onde elas se encontram, além de ter contribuído para a redução das taxas de mortalidade.

 

Secom

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