Em resposta ao STF, pastores assinam manifesto contra a flexibilização das drogas

Após a decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, de colocar em pauta um julgamento que poderia descriminalizar o uso de drogas ilícitas para fins pessoais no Brasil, um grupo de pastores decidiu se manifestar contrariamente à medida.

Trata-se da Fraternidade de Pastores Batistas Reformados, um grupo que reúne pastores brasileiros e estrangeiros de várias denominações, porém todos da vertente reformada. De acordo com o jornal Gazeta do Povo, o objetivo do grupo é promover um intercâmbio ministerial entre diferentes lideranças, com foco em pautas de interesse comum.

A Fraternidade explica, no entanto, que as opiniões dos pastores não representam necessariamente as igrejas que eles lideram. Isso significa que cada líder reformado expressa seu próprio ponto de vista, neste caso em relação à flexibilização das drogas no Brasil, assim como outros assuntos.

Pauta no STF O julgamento sobre a flexibilização das drogas no Brasil está em andamento desde 2015, mas estava parado. Três ministros do STF já votaram a favor da medida, que foi retomado na quarta-feira (24), mas logo em seguida foi suspenso.

Diante da possibilidade de os ministros decidirem pela legalização do consumo pessoal de drogas no Brasil, os pastores da Fraternidade manifestaram “posicionamento contrário a qualquer flexibilização da atual ‘Lei de Drogas’: Lei 11.343/2006”.

Os líderes ressaltaram que, no Brasil, pessoas flagradas portando pequenos corpos ou consumindo drogas são presas. Em vez disso, são aplicadas medidas socioeducativas como alternativa à prisão.

Esse argumento é importante, pois desmente a narrativa progressista de que a legalização das drogas para uso pessoal reduziria a população carcerária. “A Lei 11.343/2006 já resultou de um esforço jurídico de flexibilização, o qual não teve como efeito a diminuição do uso de entorpecentes em nosso país”, afirma o manifesto.

“Isso não resultou na diminuição dos crimes relacionados às drogas, nem na redução dos custos da sociedade brasileira com tratamentos para dependentes, programas de saúde e assistência específica, nem nos interruptor de repressão aos crimes relacionados às drogas, nem no uso do vasto aparato jurídico para lidar com os seus efeitos nocivos.”

Leia abaixo o manifesto da Fraternidade de Pastores Batistas Reformados contra a flexibilização das drogas no Brasil, e seus respectivos assinantes:

Fonte Gospel +

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