‘Enfraquecer Israel seria um erro moral’, diz Obama

presidente-barack-obama-eua-estados-unidos-eua-586x316 O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em entrevista ao jornal ‘The New York Times’, que o enfraquecimento de Israel seria um grande fracasso de seu governo. Obama afirmou ainda que embora Israel tenha motivos para se preocupar com o Irã, ele defende os parâmetros do acordo elaborados nas negociações da semana passada.

 

“Eu consideraria isso um fracasso da minha parte, um grande fracasso da minha presidência, se, como consequência do trabalho que eu tenho feito, Israel se tornasse mais vulnerável”, disse o presidente.

 

Para ele, isso não seria considerado apenas um erro estratégico. “Eu acho que seria um erro moral”, disse, acrescentando que nenhuma divergência entre os EUA e Israel é capaz de quebrar a aliança bilateral. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou o acordo entre Teerã e as potências mundiais como um mau negócio, argumentando que o Irã manterá uma grande infraestrutura nuclear.

 

Os dois líderes também discordam sobre o processo de paz no Oriente Médio, com Israel opondo-se à criação de um Estado palestino, enquanto a Casa Branca está buscando uma solução de dois Estados para o conflito. “Mesmo em meio às discordâncias que eu tive com o primeiro-ministro Netanyahu, tanto sobre o Irã quanto sobre a questão palestina, eu tenho enfatizado que a nossa defesa de Israel é inabalável”, lembrou Obama.

 

O presidente dos EUA defendeu também o acordo nuclear do Irã, que abre o caminho para que Teerã reduza sua atividade nuclear em troca de um alívio das sanções econômicas. “Não existe uma fórmula, não há nenhuma opção para impedir o Irã de obter uma nova arma que seja mais eficaz do que a iniciativa diplomática”, disse ao jornal. Obama, contudo, reconhece que Israel “está certo por se preocupar com o Irã”, e enviou uma mensagem aos inimigos do Estado israelense: “Se alguém mexer com Israel, os EUA estarão lá”. Sobre as negociações do Irã, Obama disse que o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei é “profundamente desconfiado do Ocidente”.

 

“Ele percebeu que o regime de sanções que construímos estava enfraquecendo o Irã no longo prazo, e que, se ele realmente queria ver o Irã integrado à comunidade de nações, teria que haver mudanças”, acrescentou.

 

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