“Espero que as portas se abram para mim”, diz participante de oficina de costura

Há um ano desempregada, Isadora Machado, 24 anos, buscou a qualificação profissional para ingressar no mercado de trabalho. Ela é uma das 20 participantes da oficina de costura, que foram certificadas pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), na manhã desta quinta-feira, 23. O curso é resultado de um convênio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, destinado a atender moradores do Minha Casa, Minha Vida.

 

“Nunca tinha sentado em frente a uma máquina, mal sabia pegar na agulha. Hoje estou preparada para atuar no mercado de trabalho como costureira. Espero que as portas se abram para mim”, diz confiante. Ela reside no empreendimento Parque da Cidade, no Feira VII.

 

Na oficina de costura, as participantes aprenderam a confeccionar biquínis, lingerie e bolsas de praia. As aulas foram ministradas três dias por semana, durante três meses. Todo o material do curso foi disponibilizado pelo Senai.

 

Daniere Tabita Bastos da Silva, 34 anos, precisou deixar o emprego para cuidar do filho que é excepcional. “Conquistei uma nova profissão que vai me permitir ficar em casa. Comprei uma máquina de costura doméstica e já fiz algumas peças de moda praia, pijamas e lingerie. Estou muito feliz com essa conquista”, revelou.

 

Segundo a analista do Senai, Carolina Oliveira, através do convênio foram contemplados moradores de nove condomínios residenciais. Dentre os cursos ofertados estão confeitaria, produção de doces e salgados, mecânica e manutenção de motocicletas, fabricação de pizza, customização, entre outros.

 

“Estamos com dois cursos em andamento, que é o de fabricação de pizzas e um que irá começar de customização de sandálias. Mas, já capacitamos mais de 300 pessoas nas demais oficinas”, afirma. O secretário de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira, afirma o trabalho social nos condomínios do Minha Casa, Minha Vida começou em 2013. Ele considera que esses cursos foram uma das atividades mais importantes proporcionadas aos moradores de baixa renda, sobretudo, para quem está desempregado.

 

“Porque é o passaporte para outra situação de vida. A partir de agora, elas estão aptas a ganhar dinheiro, tendo a possibilidade de gerar renda de forma autônoma ou formal”, afirma. Ildes Ferreira sinaliza que os resultados do convênio são satisfatórios e há possibilidade de renovação, o que dará a oportunidade de mais pessoas participarem de um curso de qualificação profissional.

 
Secom

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