Expressão “TODES”, usada por alguns grupos LGBTQI é retirada da rede social da Prefeitura; secretário nega pressão dos evangélicos, mas Pablo diz que não vai retirar da sua página 

Edson Borges e Pablo Roberto e polêmica do TODES

Nesta quinta-feira (10), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso) publicou uma postagem relativa ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, e acabou causando indignação de pastores e grupos cristãos nas redes sociais.

Segundo informações, devido à pressão dos evangélicos, a postagem “TODES” no instagram foi apagada do órgão ligado à Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

Grupos LGBTQI usam Todes?

Alguns grupos LGBTQI+ usam o X no lugar das vogais A ou O para não definirem masculino ou feminino. Por exemplo: “Todx x artistas presentes no evento comemoraram a premiação do espetáculo. ” Outros grupos preferem usar: “Todes artistas presentes no evento comemoravam a premiação do espetáculo. ” (Portal Conteúdo)

Edson Borges (Secretário de Comunicação)

De acordo com Edson Borges (Secretário de Comunicação), após a data comemorativa, a peça publicitária é retida para melhorar a visão do internauta. O jornalista esclareceu que a prefeitura não fez apologia ao homossexualismo ou outra situação, tão somente fez alerta sobre o respeito a todos.

A grande contestação foi a utilização do termo “TODES”; tal expressão na visão dos religiosos é apontada como ‘inadmissível’ parar em uma página oficial.

Linguagem moderna  

Já o secretário Pablo Roberto (titular da pasta citada), informou que não vai retirar a postagem de sua rede, pois entende que é uma linguagem moderna de classes minoritárias

Secretário Pablo Roberto (Sedeso)

“Há discussões mais importante a serem tratadas e que não decisão da exclusão da postagem, é responsabilidade da secretaria de comunicação’’, explicou o ex- vereador

Crítica nas redes sociais 

“Discordar não é agredir, mas usar um termo que não está ligado ao Dicionário Brasileiro é pretencioso’’, escreveu um pastor em grupos privados

Trechos da rede social

“A minha observação não restringe a garantia da igualdade de forma Constitucional. Porém, não posso considerar normal usar este vocabulário de forma pública’’, retrucou um político, solicitando explicações do prefeito Colbert Martins.

“Somos contra tais atitudes, que logicamente serão interpretadas como ofensas a indivíduos ou grupos que se opõem a família tradicional’’, frisou uma dona de casa, debatendo o assunto com as amigas.

Entenda o assunto

Todas, Todos, Todes e Todxs: quando a língua vira campo de batalha ideológico. Ativistas querem uma língua “mais inclusiva” ao propor uma linguagem não-binária. Na prática, qualquer alteração depende de vários fatores que estão fora do alcance de qualquer decreto ou mudança artificial”, conforme divulgação – Gazeta do Povo.

Portal Cidade Gospel

 

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