Sara Mariano e o marido Erlon. Crédito: Reprodução
A família de Sara Mariano vai pedir a guarda da filha dela com o marido Erlan. Após a morte da mãe e a prisão do pai, a criança está sob os cuidados da família paterna.
“Nós não tivemos ainda acesso a esses avós. A tia da criança já entrou em contato com eles, mas ainda não teve retorno. Precisamos entender como essa criança está, até para saber se ela vai optar por ir ao enterro ou não. A maior preocupação é o bem-estar dessa criança”, explica a advogada especialista em direito de família Sarah Barros, que representa a família de Sara.
Ainda segundo ela, Dolores Correia, mãe de Sara, quer levar a neta para o Maranhão, mas alguns fatores ainda serão considerados. “Vamos conversar com os avós paternos, e se houver a negativa de entregar aos avós maternos, vamos entrar com ação judicial”, explica.
Sarah explica que durante o processo, a criança também deve ser ouvida pela Justiça, mas que o Estatuto da Criança e Adolescente prevê a perda do poder familiar sobre sos filhos.
“É importante a gente ressaltar ainda que não houve a negativa [da família paterna de entregar a criança] e, no transcorrer do processo, se a criança quiser ficar com a familia paterna, aí a judiciario vai ter que tomar uma decisão, tendo em vista o crime que ocorreu, e está previsto no próprio código civil do ECA a questão da perda do pátrio-poder deste genitor por conta do homicídio da mãe.
Segundo Sarah, a família de Sara também não teve acesso à casa dela e nem a seus bens, como contas e cartões de crédito.
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