Igreja Deus é Amor afasta líder que xingou esposa e estuda envolver a Justiça

A Igreja Pentecostal Deus é Amor decidiu afastar o diácono Edson Araújo, que foi filmado em um comportamento agressivo com a esposa e a xingou de “imbecil” em uma live nas redes sociais. Mesmo com o pedido de desculpas, a denominação pentecostal entendeu que o caso precisa ser tratado de maneira mais aprofundada.

David Miranda Neto, pastor e fundador do ministério jovem da IPDA, usou sua conta no Instagram para corrigir a informação de que Araújo seja pastor da entidade, e dizer que as medidas internas já foram tomadas, inclusive com suporte à esposa agredida verbalmente e a possibilidade de se envolver a Justiça caso haja comprovação de que houve violência física.

“Nunca vamos concordar com qualquer tipo de agressão física, quanto mais contra a mulher! A IPDA já emitiu um comunicado oficial e todas as providências estão sendo tomadas”, escreveu Neto na legenda do vídeo.

“Se necessário for as autoridades também serão envolvidas no caso. Nós não seremos coniventes com nenhum tipo de erro, agressão, nada disso. Somos completamente contrários quanto a isso. A igreja Deus é Amor está fazendo tudo que é necessário fazer no seu âmbito disciplinar interno, essa pessoa já foi retirada do seu cargo e as apurações estão sendo feitas. Se necessário for, a justiça será envolvida”, disse David Miranda Neto.

O fundador do Ministério Regenere destacou que a entidade fundada por seu avô não apoia “nenhum tipo de agressão seja física, seja verbal, especialmente no âmbito doméstico onde muitas vezes a mulher passa por sujeições que ela não deveria passar”.

Outro líder da entidade, pastor Roberto Marena, gravou um comunicado com o posicionamento oficial da IPDA: “A Igreja Pentencostal Deus é Amor vem pelo presente comunicado reforçar o seu absoluto repúdio à violência doméstica e contra as mulheres. Qualquer tipo de violência, principalmente no âmbito doméstico, é totalmente contrário aos princípios cristãos e aos ensinamentos apregoados na Bíblia Sagrada, nossa base de fé. Devemos nos lembrar que a violência doméstica não é apenas pecado, é também um crime. Como cristãos devemos combater atitudes como essa de forma muito enérgica”, disse.

Marena ressaltou que falava em nome da igreja, e destacou que “todas as medidas cabíveis foram tomadas” para que a esposa de Araújo receba “todo suporte necessário neste momento”.

Apesar do afastamento e do acompanhamento, a esposa de Edson Araújo, Débora, afirmou que nunca havia sido tratada daquela forma pelo marido, e comentou que “o inimigo luta de várias maneiras para nos derrubar e muitas vezes a gente não vigia”.

“Como ele havia falado, não vigiou. Creio que não foi do fundo do seu coração”, disse ela, referindo-se ao xingamento desferido por Edson Araújo contra ela. A situação repercutiu de maneira ampla nas redes sociais, com muitas críticas à forma como o diácono – que vinha sendo identificado como pastor – tratou a esposa.

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