O anúncio recente da mudança da tradicional Marcha para Jesus, divulgado pelo site da Prefeitura e replicado pelo Portal Cidade Gospel, desencadeou uma série de reações e críticas nas redes sociais, especialmente por parte de líderes evangélicos e membros de diversas denominações.
Na manhã desta terça-feira (23), o prefeito Colbert Martins Filho recebeu representantes da comunidade evangélica, que solicitaram o apoio do Governo Municipal para a realização da Marcha para Jesus em 2024. No entanto, a mudança de data anunciada pelo bispo Roque Hudson, um dos organizadores do evento, de maio para 23 de março, gerou controvérsias.
Alteração foi questionada citando como exemplo os meses de julho em 2013, outubro em 2019, setembro em 2018 e julho em 2015. No entanto, internautas questionam a veracidade dessas informações, alegando que a mudança teria motivações políticas.
Um internauta declarou: “Isso é mentira, e sabemos quem é o pai da mentira”. A acusação centraliza-se na ideia de que a mudança de data favoreceria o evento “Canta Bahia”, vinculado ao Governo do Estado da Bahia e endossado pelo deputado José Neto. Todos os áudios foram triados das rede sociais e identificados para produção da matéria*
Essa alegação provocou uma avalanche de críticas aos líderes evangélicos, com questionamentos sobre a propriedade da ação da Marcha para Jesus e dúvidas sobre sua real organização pela igreja. Alguns internautas clamam pela posição de outros líderes, como o Bispo Edson Mello da AME, sugerindo que a marcha em março nunca ocorreu antes e que há algo suspeito na rápida decisão.
Houve também especulações sobre a competição com a semana da Micareta e a acusação de que a mudança de data seria uma estratégia política para dar visibilidade ao evento do PT para os evangélicos, especialmente quando relacionado às falas do deputado José Neto. Veja aqui evento em questão
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Em resposta às acusações, o bispo Roque Hudson Mamona esclareceu que a divulgação feita pela Prefeitura. Além disso, defendeu-se enfaticamente, rejeitando qualquer sugestão de que a mudança de data seja uma jogada política.
A reportagem buscou contato com o líder da Associação de Pastores, Edson Mello, mas não obteve retorno até o momento. O caso continua gerando intensos debates nas redes sociais.
Portal Cidade Gospel/ Denivaldo Costa- foto reprodução arquivo