Jovem se converte após ver tio suportar e vencer hostilidades da militância LGBT

Jack Phillips, owner of "Masterpiece Cakeshop" in Lakewood, Colorado speaks outside the US Supreme Court as Masterpiece Cakeshop vs. Colorado Civil Rights Commission is heard on December 5, 2017 in Washington, DC. The US Supreme Court heard arguments on Tuesday in a case that has been described as the most significant for gay rights since it approved same-sex marriage two years ago. The landmark case pits a gay couple, Dave Mullins and Charlie Craig, against a Colorado bakery owner who refused in July 2012 to make a cake for their same-sex wedding reception. / AFP PHOTO / Brendan SmialowskiBRENDAN SMIALOWSKI/AFP/Getty Images

Um grupo de defesa da liberdade religiosa relatou que um jovem se converteu ao Evangelho após ver o tio resistir à pressão feita pela militância LGBT contra sua crença e vencer os processos judiciais em todas as esferas da Justiça nos Estados Unidos.

 

A Alliance Defending Freedom, entidade que prestou assessoria ao confeiteiro Jack Phillips, relatou o testemunho de conversão do sobrinho do empresário cristão, Sean, após a decisão da Suprema Corte que solidificou a liberdade religiosa.

 

Jack Phillips havia se recusado a aceitar e encomenda de um bolo para uma união entre pessoas do mesmo sexo, e o caso virou uma verdadeira batalha jurídica. Ao longo do período de disputa judicial, o confeiteiro se tornou alvo de ameças de morte, e seu sobrinho, Sean, acompanhou tudo de perto.

 

“Em determinado momento, Jack até recebeu uma ameaça de morte quando sua filha e neta estavam na loja. Ele os mandou se esconderem no fundo enquanto chamava a polícia. As ameaças ficaram tão fortes que a esposa de Jack, Debi, teve muito medo de entrar em sua própria loja”, revelou o grupo jurídico.

 

Nessa época, Sean”não tinha um relacionamento pessoal com Jesus”, pontuou a ADF, de acordo com informações do portal The Christian Post. O jovem, vendo que o tio estava disposto a arriscar a própria vida em defesa de sua fé ao mesmo tempo em que se dedicava a servir na comunidade e projetos sociais de assistência a pessoas sem-teto, quis saber mais sobre o Evangelho.

 

“Ao observar e conversar com Jack, ele viu um exemplo de quem parece viver uma vida em obediência a Cristo […] Com o tempo, Sean se libertou de sua raiva [direcionada à militância LGBT]. Ele passou a ler a Bíblia para entender o conforto que Jack tinha em Cristo e como ele poderia suportar tais dificuldades com graça e paz. E, finalmente, Deus atraiu Sean para Si mesmo”, acrescentou a nota da ADF.

 

Agora, Sean está “andando com Jesus” e “é um homem mudado”. O tio do jovem relatou que seu testemunho de vitória na Justiça levou outras pessoas a procurarem-no para contar que tiveram as vidas impactadas e mudadas com o episódio.

 

“Fomos abençoados ao ver inúmeros outros cristãos, que observaram o efeito deste caso em nossas vidas, se levantarem corajosamente e com maior confiança. Alguns não estavam de pé, e agora estão firmes nos ensinamentos de Deus”, revelou o confeiteiro. “Isso é profundamente encorajador para nós e acho que é uma das coisas mais bonitas que podem acontecer a qualquer pessoa em situação semelhante: saber que outras pessoas serão incentivadas e, por sua vez, encorajam outras pessoas. Isso realmente fez tudo isso valer a pena”, acrescentou.

 

A Suprema Corte dos EUA decidiu, em 7 de junho deste ano, que “as objeções religiosas e filosóficas ao casamento gay são visões protegidas e, em alguns casos, protegem formas de expressão”.

 

Dois meses depois da vitória judicial, no entanto, Jack Phillips está no centro de uma nova batalha, pois um grupo decidiu processá-lo após sua recusa em fazer um bolo para celebrar o transgenerismo. Agora, o estado de Colorado, onde ele vive, o acusa de violar a lei que trata sobre pessoas transgênero.

 

“Depois que Phillips se defendeu até a Suprema Corte dos EUA e venceu, ele achava que a hostilidade da população do Colorado em relação à sua fé havia acabado. Ele estava errado”, diz o último processo da ADF em nome de Phillips. “O Colorado renovou sua guerra contra ele ao embarcar em outra tentativa de processá-lo, em conflito direto com a decisão da Suprema Corte a seu favor. Esse processo é necessário para impedir a persistente perseguição do Colorado à Phillips”, concluiu a entidade de defesa da liberdade religiosa.

 
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