Mais de 500 cristãos foram presos injustamente e “desapareceram”

Um relatório chocante sobre a condição de cristãos que vivem na Eritreia, um país localizado no Nordeste de África, reforça o quanto a perseguição religiosa contra os seguidores de Jesus Cristo se revela cruel, injusta e cruel.

Cerca de 600 cristãos foram presos e “simplesmente desapareceram no sistema prisional” sem qualquer acusação formal ou chance de defesa, segundo informações de Todd Nettleton, chefe de Relações com a Mídia e Integração de Mensagens da organização Voz dos Mártires.

“Recebemos notícias recentemente de que dois prisioneiros cristãos foram libertados da prisão, autorizados a sair, autorizados a ir para casa”, disse ele, segundo informações da CBN News, informando algo que apesar de ser bom, também o quanto o número é pouco diante das centenas de pessoas que ainda estão presas.

A Eritreia não por acaso o cupa a 6º posição na lista mundial de perseguição religiosa elaborada pela organização Portas Abertas. “Não há esferas da vida em que a pressão aos cristãos não esteja no nível extremo. Ela é mais forte na nação e comunidade, porém a política do governo é a principal responsável em exercer pressão”, diz a entidade.

Juiz federal diz que “ninguém pode fechar templos”
As medidas de confinamento adotadas por autoridades municipais e estaduais, que resultaram na suspensão dos cultos, são ilegais segundo a visão de um juiz federal.

William Douglas, titular da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), fez uma visita à Igreja Assembleia de Deus Madureira, liderada pelo bispo Abner Ferreira, e disse que o templo não pode ser fechado por nenhuma autoridade, pois é serviço essencial.

O juiz evangélico usou sua conta no Instagram e publicou um exercício de raciocínio: “Cedo fui à padaria, atividade essencial, comprar o pão para o corpo. É uma alegria agora estar no templo, atividade essencial, para receber de graça o pão espiritual”.

Destacando que todas as medidas sanitárias estavam sendo cumpridas, o juiz William Douglas acrescentou que, em contraponto, as autoridades podem exigir o uso de máscaras e demais medidas sanitárias, com o propósito de prevenir o contágio pelo novo coronavírus.

“Isso podem pedir da gente: a máscara podem pedir, o álcool podem pedir, o distanciamento podem pedir, mas não queira fechar igreja. E quando eu falo em fechar igreja é fechar o templo, porque o que eles conseguem fechar é o templo, porque a igreja somos nós”, afirmou William Douglas.

O magistrado pregou no templo sede do Ministério de Madureira. Em sua visão, como a Constituição Federal define os templos religiosos como locais invioláveis, as autoridades não podem fechá-los.

“Não pode ser fechado por ninguém”, pontuou. “Isso é um direito civil, não estou falando de religião, estou falando de um direito constitucional, de direito civil, a gente tem o direito de se reunir, está na Constituição e a gente tem que conhecer os nossos direitos”, enfatizou o juiz federal.

Gospel+

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